No verão, é muito comum aumentar os casos de Dengue. Tanto que o cuidado com os criadouros do mosquito é ainda maior. Todavia, o que chamou a atenção é que em algumas regiões do Brasil, tivemos o retorno das notificações de uma variante que não é muito frequente. De acordo com o g1, algumas cidades do estado de Goiás como Rio Verde, Anápolis e Goiatuba tiveram casos de Dengue Tipo 3.

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Pensando em esclarecer tudo sobre esse sorotipo que não é muito comum, vamos explicar tudo o que essa variante traz. Se as vacinas atuais, cobrem, quais os sintomas e se há o risco para quem já teve.

O que é a dengue tipo 3?

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De acordo com o Ministério da Saúde, a Dengue, que é uma dornça viral transmitida pelo Aedes aegypti, é formada por quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4). Sendo que cada sorotipo pertence a mesma espécie, mas tem uma formação de antígeno suficientemente diferente para causar efeitos diferentes e não garantir a imunidade de quem foi atingido pelos outros tipos.

A dengue tipo 3 é a que mais preocupa as autoridades já que é provavelmente a mais virulenta das quatro, de modo que tem mais potencial de causar casos graves da doença. Além disso, estudos citados pelo órgão oficial demonstram que a infecção pelo segundo sorotipo costuma ser mais grave.

Quais as diferenças da dengue tipo 3?

Assim como dissemos, o tipo 3 da doença não tem muita diferença na sua composição com relação a outros sorotipos. Entretanto, o quadro dessa variante costuma trazer problemas mais severos. Tanto que o Ministério da Saúde destaca que o aumento de casos de Dengue no início deste século entre 2002 e 2002 se deu pela chegada do DENV-3 em nosso país.

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Além disso, a Agência Brasil destaca que esse cenário preocupa as autoridades, já que a Dengue Tipo 3 não era tão frequente desde o ano de 2008. De acordo com o g1, os sintomas desse sorotipo são bem semelhantes aos tipos 1 e 2.

  • Febre alta, acima de 38,5°C;
  • Dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos;
  • Dores musculares e nas articulações;
  • Manchas vermelhas na pele;
  • Náuseas e vômitos;
  • Mal-estar;
  • Falta de apetite;

Prevenção da doença 

Diante do crescimento desse sorotipo perigoso, o Ministério da Saúde deu algumas orientações acerca da prevenção. Para evitar a proliferação do inseto, as autoridades indicam eliminar os focos de água parada, utilizar repelentes e colocar telas de proteção. 

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Já em caso de sintomas vale a pena ficar atento para que se busque ajuda médica assim o que se tenha suspeita. Ainda mais se houver os sintomas de um caso mais grave como dores abdominais, vômitos persistentes e sangramentos.

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