Olhares mais atentos já perceberam a presença de um caça-bombardeiro no Aeroporto Quero-Quero, em Blumenau. A aeronave é do modelo AMX, de fabricação italiana e brasileira — fruto de uma parceria entre os dois países na década de 1980. O exemplar parado às margens da Rua Pedro Zimmermann, na Itoupava Central, pertence ao empresário Andrey Tomazi e logo deve ganhar de destaque na cidade.

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Andrey é um apaixonado pela aviação e atualmente está à frente do Aeroclube de Clube de Blumenau, onde são formados pilotos e comissários de bordo. Ele conta que a aeronave integrava a frota da Força Área Brasileira (FAB) e foi usada pela Marinha do Brasil entre 1992 e 2013, quando precisou ser desmontada para troca do painel e acabou sucateada sem receber o equipamento novo.

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O empresário e piloto revela que há dois anos o AMX foi a leilão sem painel e sem motor. Andrey arrematou por R$ 100 mil e assinou um documento se comprometendo que o caça-bombardeiro não pode voltar a voar. Ele conseguiu autorização para ao menos repintar a aeronave da cor original, cinza, o que já está pronto, como mostram as imagens do fotógrafo Patrick Rodrigues.

A aeronave original pesa 6,5 toneladas. Mas como essa está sem algumas peças, o peso atual é de 3,5 toneladas. Enquanto esteve em atividade, era destinada a missões de interdição, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. A ideia é colocá-la erguida na frente do Quero-Quero como um indicador de que é ali o aeroporto e também torná-la uma atração turística, afirma Andrey.

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