O jornalista Maurício Kubrusly convive com o diagnóstico de demência frontotemporal (DFT) desde 2018. Ele vive com a esposa, Beatriz Goulart, única pessoa de quem ele lembra o nome, em uma comunidade à beira-mar, na Bahia.

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A doença do jornalista é um grupo de distúrbios neurodegenerativos, que afetam os lobos frontal e temporal do cérebro. Eles causam alterações progressivas na personalidade, comportamento e linguagem, com sintomas como desinibição, apatia, compulsões, perda de empatia, ou dificuldades na fala, e tende a surgir mais cedo que o Alzheimer.

A DFT pode ser comum entre pessoas de 40 e 65 anos e não tem cura, mas com tratamentos para manejo sintomático, focando em reabilitação e medicamentos para controlar comportamentos.

Quem é Maurício Kubrusly

O que pode acontecer com quem tem demência frontotempotal

Quem tem demência frontotemporal (DFT), como o jornaista Maurício Kubrusly, enfrenta mudanças drásticas de personalidade e comportamento. Algumas mudanças como desinibição, apatia, compulsões e falta de empatia, além de dificuldades de linguagem e problemas motores (movimentos lentos, rigidez) são comuns.

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Elas tornam o autocuidado e a vida social cada vez mais difíceis, pois a doença progride, afetando a capacidade de viver independentemente.

Mudanças comportamentais e emocionais

  • Inapropriado: falar o que pensa sem filtro, ignorar normas sociais, ter comportamentos sexuais inadequados ou roubar;
  • Apatia: perda de interesse em hobbies, trabalho e família, parecendo indiferente;
  • Impulsividade: comprar em excesso, dirigir imprudentemente, colocar objetos na boca;
  • Compulsões: repetir gestos (bater palmas, lábios) ou seguir rotinas rígidas;
  • Falta de Empatia: não se importar com os sentimentos dos outros, parecendo frio ou insensível;
  • Higiene: negligência com a higiene pessoal.

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*Sob supervisão de Pablo Brito