A polícia investiga o caso da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, encontrada morta, na segunda-feira (28) em um terreno na Zona Sul de São Paulo (SP). Ela estava com o pescoço amarrado com um cadarço e sinais de estrangulamento.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

A professora ensinava matemática em uma escola de alto padrão na capital paulista. Ela desapareceu enquanto estava indo encontrar a companheira que teve um problema mecânico enquanto levava as filhas do casal para a residência da professora, um dia antes de ela ser encontrada morta.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) busca entender se o crime configura latrocínio (roubo seguido de morte), ou homicídio. Há a hipótese que alguém tenha planejado a morte da professora, simulando um roubo.

O veículo que ela dirigia e o celular de Fernanda ainda não foram encontrados.

Continua depois da publicidade

Investigações ouve familiares e esposa da professora

A esposa da professora, última pessoa a falar com ela, foi ouvida pela polícia, assim como outros familiares da vítima e funcionários do prédio em que ela morava. Imagens do sistema de vigilância do edifício de câmeras de monitoramento da região serão analisadas para constatar qual foi o percurso feito por Fernanda até o local em que o corpo foi encontrado.

Ela teria saído de casa para socorrer a companheira, de 45 anos, que teve um problema mecânico com seu carro, na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Casadas há dois anos, elas moravam em casas separadas há cerca de um ano. A esposa da vítima levava as crianças até a casa da professora quando o carro teria parado de funcionar.

Com as crianças no carro, ela pediu ajuda e encaminhou a localização para a companheira. Fernanda desceu sozinha pelo elevador com o celular e saiu do prédio em seu carro, uma SUV Hyundai Tucson, conforme foi filmado pelas câmeras de segurança.

De acordo com a esposa, ela não chegou ao local combinado. O carro teria voltado a funcionar meia hora depois, e por isso foi até o prédio da companheira. Contudo, ela não estava lá. A mulher conta que não conseguiu contato com ela, e como a professora não foi trabalhar no dia seguinte, comunicou o desaparecimento à polícia.

Continua depois da publicidade

Corpo encontrado com sinais de estrangulamento

O corpo de Fernanda Reinecke Bonin foi encontrado depois de uma denúncia anônima. Ela foi localizada sem vida em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz, local pouco iluminado. A vítima estava caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, aparentando um pijama, e com sinais típicos de estrangulamento.

Porém, o carro e o celular dela não foram localizados, o que levou a suspeita de latrocínio. Contudo, no mesmo dia as investigações passaram a focar em um possível homicídio.

A polícia aguarda os laudos da perícia no local onde o corpo foi encontrado e da necropsia da vítima que poderão confirmar se a morte foi mesmo por estrangulamento. O corpo de Fernanda Bonin foi sepultado nesta quarta-feira (30) em Santo André, na região do ABC paulista.

A direção da Beacon School, onde ela trabalhava, emitiu uma nota de pesar.

“A professora Fernanda Bonin marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação, e deixará muita saudade.”

Continua depois da publicidade

*Com informações da CNN Brasil

Leia também

Homem que matou companheira na frente do enteado pega 36 anos de prisão no Sul de SC

Trio é preso por envolvimento em assassinato de empresária de Tubarão