A Defesa Civil de Criciúma aponta riscos à saúde pública em uma obra abandonada na rua Júlio Gaidzinski, no centro do município, no Sul catarinense. Um parecer técnico concluído no último dia 15 apontou que o imóvel que seria um empreendimento local, conta com acúmulo de água da chuva, descarte irregular de resíduos e está exposto a invasões.
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Desde 2023 são realizadas vistorias regulares e, após chamadas encaminhadas à central 199, agentes da Defesa Civil identificaram uma cavidade de cerca de 1.900 metros quadrados e três metros de profundidade no terreno, com estruturas expostas, sinais de deterioração e descarte de lixo.
Conforme o relatório, o local tem sido utilizado como ponto de atividades ilícitas e apresenta condições propícias para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue.
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O imóvel é privado e a responsabilidade de manutenção de acordo com a legislação, é dos proprietários, porém, com os riscos à saúde pública identificados, a Prefeitura de Criciúma notificou os responsáveis. O município deve realizar a drenagem da área e o aterramento da cavidade para eliminar os riscos.
— A gente está montando um plano de trabalho, pois vamos contar com o apoio institucional. Já temos algo mapeado, mas queremos fazer tudo dentro de um cronograma definido, para que não haja problema — ressalta Fred Gomes, coordenador de Defesa Civil de Criciúma.
A Lei Federal nº 12.608/2012, autoriza a intervenção do poder público em casos de risco iminente, mesmo em áreas particulares, quando estiverem em situação de abandono. O relatório técnico foi complementado com laudos da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e do Departamento de Fiscalização Urbana (DFU), que reforçam a necessidade da intervenção, que deve acontecer nos próximos dias
Contatos da Defesa Civil: 199 ou WhatsApp (48) 99162-9006.
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