Santa Catarina entrou na rota de uma investigação nacional por sonegação fiscal, apropriação indébita tributária, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Os alvos, quatro empresas de importação e exportação e 11 pessoas físicas, incluindo empresários, laranjas e um agente público aposentado, teriam movimentado R$ 400 milhões. Ao menos R$ 40 milhões em tributos não chegaram aos cofres públicos.
Continua depois da publicidade
Na manhã desta terça-feira (18), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Santa Catarina prestou apoio ao Grupo de Atuação de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens de Alagoas. Foi lá que a investigação começou, respingando em 12 mandados de busca e apreensão cumpridos em Florianópolis, Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema e Barra Velha. Além de Alagoas e Santa Catarina, o Espírito Santo também foi alvo de ordens judiciais.
Veja fotos
Para o Ministério Público de Alagoas, a organização criminosa é altamente estruturada e usava operações milionárias com aparência de legalidade para fraudar o Estado. Práticas como ocultação de patrimônio, pulverização de recursos e uso de laranjas, inclusive beneficiários de programas sociais, foram identificadas. O objetivo é buscar o ressarcimento dos valores desviados e a responsabilização dos envolvidos.
O Gaeco catarinense participou da apreensão de eletrônicos e documentos, conforme determinado pelo magistrado, com o intuito de obter elementos de prova para a continuidade das investigações, que tramitam sob sigilo.
“Invoice” — termo também conhecido como Invoice Internacional ou Commercial Invoice — é uma palavra utilizada para identificar faturas emitidas em transações comerciais entre países distintos. Refere-se exatamente ao tipo de documento utilizado para dar aparência de legalidade ao esquema que lesou financeiramente o poder público.
Continua depois da publicidade





