Um grupo que praticava um esquema conhecido como golpe do falso advogado e deixou vítimas em Santa Catarina foi alvo de uma operação deflagrada nesta terça-feira (11). Coordenada pela Delegacia de Combate a Estelionatos do Departamento de Investigações Criminais da Capital (DCE/DIC – SC), a investigação identificou mais de R$ 170 mil em danos às vítimas catarinenses.
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Batizada de Operação Alvará Fantasma, a investigação cumpriu, com apoio das Polícias Civis do Mato Grosso do Sul e do Piauí, 10 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária nas cidades de Nova Andradina, Dourados, Campo Grande e Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, e um mandado de prisão em Geminiano, no Piauí.
De acordo com o delegado Paulo Hakin, a investigação iniciou em junho de 2025, depois de uma vítima de Florianópolis sofrer um prejuízo de cerca de R$ 100 mil. Durante a apuração, foi revelado que a quadrilha atuava a partir de Nova Andradina (MS). Pelo menos outras pessoas foram vítimas em Santa Catarina.
Como funciona o golpe
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos utilizam aplicativos de mensagens e se passam por advogados, com fotos, nomes e registros reais da OAB para enganar as vítimas. Elas, por sua vez, são convencidas a realizar pagamentos relacionados a custas processuais ou alvarás judiciais, com base em documentos falsos, que possuíam timbres e assinaturas simuladas do Poder Judiciário.
Resultados da operação
O celular utilizado nas fraudes foi apreendido durante a operação, assim como outros aparelhos pertences à quadrilha. Não foi informado quantas pessoas fazem parte deste grupo criminoso.
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A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 300 mil em cada uma das 63 contas bancárias vinculadas aos investigados. Os sete presos vão responder por fraude eletrônica e associação criminosa.




