Além do ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, e do advogado Leandro Barros, outros quatro mandados de prisão preventiva foram autorizados pela Justiça neste sábado (6) como parte da segunda fase da Operação O2 – que investiga a compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões pelo governo de Santa Catarina.
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Três mandados de prisão preventiva eram para envolvidos com a empresa Veigamed no Rio de Janeiro. Conforme divulgado pelo portal G1 do RJ, um dos presos era o presidente da Câmara de Vereadores de São João do Meriti (RJ), Davi Perini Vermelho, o Didê. Conforme a investigação da força-tarefa catarinense, o vereador atuava como representante da Veigamed. Foi preso também o advogado César Augustus Martinez Thomaz Braga, que teria firmado contratos como diretor jurídico da empresa. É a primeira vez que o nome dele aparece nas investigações da compra dos respiradores em SC.
O terceiro mandado de prisão preventiva no Rio de Janeiro seria para o dono da Veigamed, Pedro Nascimento Araújo, que é considerado foragido. O último mandado, que também não teria sido cumprido até o momento, foi expedido para São Paulo.
Davi e Pedro já haviam sido alvos de pedidos de prisão na primeira fase da operação. Na época os pedidos foram negados pela Justiça, que autorizou apenas mandados de busca e apreensão.
O advogado Ricardo Wille, que defendia Perini e Nascimento, informou que não está mais atuando no processo. A nova defesa da Veigamed não foi localizada
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Conforme o promotor de Justiça Maurício Medina, coordenador da força-tarefa, as prisões deste sábado foram necessárias pois os envolvidos estariam destruindo provas e elementos da investigação.