O caso dos restos mortais de quatro animais encontrados enterrados em uma praia de São José, na Grande Florianópolis, teve uma nova reviravolta. Inicialmente, acreditava-se que eles pertenciam a cães, possivelmente vítimas de maus-tratos, mas a análise pericial da Polícia Científica de Santa Catarina revelou outra origem.

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Após a realização dos exames, a perícia confirmou que os vestígios não pertencem a cães, mas sim a pequenos ruminantes, como caprinos (cabras e bodes) ou ovinos (ovelhas e carneiros). Segundo a polícia, a identificação realizada pela Divisão de Veterinária Forense foi possível a partir da análise da morfologia óssea dos animais, mesmo diante do avançado estado de decomposição.

O laudo foi expedido na última sexta-feira (25) e encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia de São José, responsável pela investigação do caso.

O documento indicou, ainda, sinais de desarticulação realizados com instrumento cortante que caracterizam ação humana. Contudo, não foi possível determinar se essa intervenção ocorreu antes ou depois da morte dos animais, de acordo com a polícia.

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Relembre o caso

O caso repercutiu no início de abril. Inicialmente, a apuração do g1 SC apontava que os restos mortais encontrados pertenciam a pelo menos quatro cães que foram decapitados e tiveram as patas cortadas.

Ainda segundo o g1, o boletim de ocorrência foi feito no dia 2 de abril, mas a situação foi detectada ainda em março. Os corpos foram encontrados na Ponta de Baixo, em São José, Grande Florianópolis.

As investigações preliminares apontavam que houve episódios do crime nas madrugadas de 12 de março e 1º de abril. Na ocasião, a investigação analisou câmeras de segurança e buscou testemunhas.

O NSC Total entrou em contato com a delegacia responsável por investigar o caso, mas não recebeu retorno sobre o andamento das investigações até a publicação da matéria. O espaço segue aberto.

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*Com informações do g1 SC

**Sob supervisão de Luana Amorim

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