As tão sonhadas férias na praia, curtindo uma bebida gelada e degustando uma porção de frente para o mar podem pesar no bolso. O NSC Total visitou a praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, para conferir como estão os preços dos produtos consumidos pelos moradores e turistas durante a temporada de verão.

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Jurerê é um dos balneários mais “badalados” da capital catarinense, conhecido pela luxo de suas mansões, pelas festas e beach clubs. Contudo, o mar calmo, quentinho e azul também atrai diversas famílias que buscam o local para curtir os dias de verão, assim como turistas de diferentes partes do mundo.

A reportagem do NSC Total esteve na praia no último sábado (20), um dia antes do início do verão, e conferiu de perto os preços dos itens mais consumidos pelos visitantes, como refrigerante, cerveja, água de coco e porções.

Confira os preços

  • Cadeira: R$ 40
  • Guarda-sol: R$ 70
  • Água: R$ 8
  • Refrigerante: R$ 10
  • Cerveja lata: R$ 12
  • Cerveja long neck: R$ 18 – R$ 20
  • Caipirinha: R$ 40
  • Água de coco: R$ 20
  • Batata-frita: R$ 60
  • Camarão à milanesa: R$ 150
  • Choripan: R$ 25 – R$ 30
  • Pastel: R$ 25 – R$ 30
  • Isca de peixe: R$ 115

Os quiosques espalhados pela orla da praia contam com opções de comidas, bebidas e drinks semelhantes, e preços que não variam. Também há as opções oferecidas por ambulantes, que vendem picolés, choripans, milho e outros itens, com valores variados.

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Há vagas públicas de estacionamento em Jurerê, porém, especialmente no verão, a recomendação é chegar cedo para garantir um lugar. Os estacionamentos privados podem chegar a R$ 70 na alta temporada. Para ir de transporte por aplicativo saindo do Centro de Florianópolis, os preços variam de R$ 40 a R$ 90, dependendo do horário e condições de trânsito.

Veja fotos de Jurerê

Banhistas buscam estratégias para driblar os preços

Quem curte o dia de praia em Jurerê já vem ciente dos preços elevados, e busca algumas formas de “driblar” essa questão. A empresária Débora Eduarda da Silva, que veio de Canela, no Rio Grande do Sul, para aproveitar a praia pela primeira vez, conta que ela e o marido costumam trazer algumas coisas de casa, mas também compram na praia.

— Os preços aqui são bem salgados, São bem carinhos. Mas vamos lá, né? A gente se programou para isso. Um pouco a gente traz, bebida, cerveja. Mas a gente também faz a compra aqui dos ambulantes, principalmente para comida, milho, água de coco — conta.

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Já Elisabete Costa, natural de Florianópolis e moradora do bairro Kobrasol, em São José, tem a praia de Jurerê como a preferida na Ilha. Um dos motivos é justamente a economia com o estacionamento ao chegar cedo no bairro, por poder parar o carro nas vagas públicas. Ela ainda traz sua própria água, o que garante um dia mais econômico de verão.

— Tanto aqui em Jurerê, como indo para Canasvieiras, indo para os Ingleses, qualquer praia, é tudo igual. Então, assim, não tem diferença de preços. Na verdade, eu trago uma água, e como eu venho cedo e saio cedo também, geralmente eu não faço lanche na praia — afirma a aposentada.

O médico Luiz Fernando Soares, que também é natural de Florianópolis e curtia um dia de praia junto com a família que veio de Minas Gerais reforça a estratégia de trazer uma bolsa térmica ou cooler para não ficar refém dos preços.

— A gente já sabe que Jurerê é sempre tudo muito caro. Então, assusta todo ano, tá cada vez mais alto o preço e aí a gente consegue comprar alguma coisa, trazer uma térmica, trazer uma água também para não ficar só dependendo das barracas — destaca.

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