O cantor Ozzy Osbourne morreu nesta terça-feira (22) aos 76 anos. O britânico tinha a doença de Parkinson, diagnosticada em 2020. Na época, os médicos disseram a Ozzy que ele tinha Parkinson II, também chamado de Parkinsonismo Secundário.
Continua depois da publicidade
O que é Parkinsonismo Secundário?
Segundo a Parkinson’s Foundation, o Parkinsonismo Secundário faz com que a pessoa tenha sintomas semelhantes a doença de Parkinson, mas que podem desaparecer com o tempo. A maior diferença é que, ao contrário do Parkinson, a origem desta doença é possível de identificar.
Além disso, o medicamento mais utilizado pelos pacientes com doença de Parkinson, que é o Levodopa, não costuma funcionar para quem o secundário. Tumores cerebrais, toxinas ou alguns tipos de medicamentos são as causas mais comuns do secundário.
Quanto tempo vive uma pessoa com Parkinson?
O Parkinson é uma doença que afeta o sistema nervoso central. Os sintomas mais conhecidos são os tremores, rigidez muscular, dificuldades para andar, comer ou falar, além dos problemas de equilíbrio.
Continua depois da publicidade
Antes de saber quanto tempo vive quem tem Parkinson é importante entender que a doença tem estágios, determinados através de escalas. Existe a Escala Unificada de Classificação da Doença de Parkison e a Escala de Hoehn e Yahr, mais famosa, que é a principal forma de identificar o grau de progressão da doença.
Segundo a neurologista Dra. Adriana Moro, essa última escala que determina os cinco estágios existentes do Parkinson. Do estágio 1, em que a doença afeta apenas um dos lados do corpo e os sintomas são bastante leves até o estágio 5, em que a pessoa não consegue mais se manter em pé, precisa de enfermeiros e pode ter alucinações.
Qual a expectativa de vida?
Segundo o neurologista Dr. Wilson Morikawa Jr., ninguém morre de Parkinson, mas sim em decorrência das complicações da doença. Uma pessoa quando recebe o diagnóstico da doença, pode nem ter sua expectativa de vida alterada, dependendo do estágio que estiver.
Continua depois da publicidade
É comum que pacientes vivam de 10 a 20 anos após o diagnóstico inicial, conseguindo manter um certo nível de qualidade de vida. Além disso para que um paciente passe de um estágio para outro pode levar meses ou até anos.
O que geralmente acontece é que no estágio avançado a pessoa pode ter doenças mais graves como pneumonia, infecções respiratórias, além de correrem o risco de aspirarem alimentos ou líquidos para os pulmões pela dificuldade de deglutição.
Filha de Junior Lima é diagnosticada com síndrome nefrótica: entenda os sinais e riscos