A preocupação com a situação do Oriente Médio, onde Israel ataca o Líbano à caça da principais lideranças do grupo Hezbollah, foi um dos motivos que levou Shahla Othman, presidenta do Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino Khader Othman, a votar.
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Por volta das 12h30, ela esteve no Colégio Roosevelt, em Coqueiros. Shahla usava o lenço de nome keffiyeh. O lenço é símbolo de resistência do povo palestino.
— A luta da Palestina não está vinculada às ideologias, candidatos de esquerda ou da direita, mas à defesa da soberania e dos direitos das pessoas. Votar é exercer a democracia, e isso num país livre se configura em todas esferas, como nas administrações das cidades, e isso a Palestina também deseja.
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Para Shahla, poder votar é exercer a democracia, e por consequência, o desejo de uma sociedade laica onde cada um possa professar livremente sua religião sem intolerâncias política e religiosa. Ao sair do local de votação, Shahla foi informada de que o primeiro avião com 228 passageiros trazidos do Líbano num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) já estava em solo do país.
Motivo de alívio, ainda que na fila estejam quase três mil dispostos a deixar a região. Nesta segunda-feira (7), faz um ano da guerra que já deixou 42 mil palestinos mortos, em Gaza, e deslocou quase 2 milhões de pessoas.
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