A concessão de prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor teve manifestação favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta quarta-feira (30). O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, havia pedido para que o órgão analisasse o pedido feito pela defesa do político.
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O argumento do procurador-geral, Paulo Gonet, fala sobre a idade avançada de Collor, que tem 75 anos, e problemas de saúde como Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar. De acordo com o procurador-geral, o quadro clínico já foi comprovado pelas petições enviadas pela defesa ao STF.
— A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado — disse o procurador-geral.
Agora, a Corte deve decidir se Collor poderá ou não ser preso de forma domiciliar. Atualmente, o ex-presidente está preso na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, desde a última sexta-feira (25).
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A decisão sobre a prisão foi dada por Moraes após análise de recursos de Collor sobre uma condenação de 2023 a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em um processo da operação Lava Jato, com desvios na BR Distribuidora. Por seis votos a quatro, o STF decidiu manter a decisão do ministro.
*As informações são da CNN e do g1.
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