A Polícia Militar foi acionada neste sábado (18) para registrar um caso suspeito de intoxicação por metanol no Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. Um casal teria comprado uma bebida de R$ 15 em uma conveniência do bairro Nações e passado mal, contaram os militares. Os moradores procuraram a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região e, diante da possibilidade deles terem sido vítimas de adulteração do produto, ambos foram encaminhados ao Ruth Cardoso. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) descartou a suspeita.
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O comandante da Polícia Militar em Balneário Camboriú, Rafael Vicente, explicou que o acionamento ocorreu depois dos dois irem ao hospital. Pelo relato, a mulher de 26 anos e o homem de 46 compraram o whisky na noite de sexta-feira (17) e o beberam. Horas depois, começaram a apresentar dores de cabeça, tontura, visão turva e vômitos. Achando se tratar de uma ressaca forte, procuraram a UPA das Nações neste sábado.
— Como o pessoal da Saúde está mais atento a essa questão do metanol, suspeitaram dos sintomas e encaminharam os dois ao Ruth Cardoso. Lá, ao menos um exame preliminar teria indicado a presença de metanol no sangue — revelou o comandante.
A garrafa foi recolhida pela polícia para perícia. O delegado Luiz Schaefer Junior confirmou que o boletim de ocorrência chegou à instituição e que o caso está sendo investigado. A conveniência em questão será fiscalizada pela Vigilância Sanitária Municipal, antecipou Junior.
O município, porém, não comentou o assunto, afirmando que o caso está sob os cuidados do Estado. Em nota, a SES ressaltou que não há qualquer caso suspeito ou confirmado de intoxicação por metanol em Santa Catarina. Também detalhou que a história de Balneário Camboriú não chegou ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Estado, o único habilitado oficialmente para analisar exames suspeitos, por que os outros testes feitos não teriam se enquadrado “para ser considerado intoxicação por metanol”.
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Ainda assim, a Polícia Civil deve continuar a investigação.
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