A Unidade Criminal da Polícia Nacional da Indonésia começou uma investigação para apurar se houve negligência no caso da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair em um penhasco enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani. A informação foi confirmada à CNN pela Polícia Sub-Regional de East Lombok, nesta terça-feira (1º).

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— Já ouvimos várias testemunhas, incluindo o organizador da trilha, o guia, o carregador e policiais florestais — afirmou o inspetor assistente sênior I Made Dharma Yulia Putra.

De acordo com Putra, os agentes já interrogaram quatro testemunhas importantes para determinar detalhes do incidente. Entre eles estão um organizador de trilha, o guia que levou Juliana, um homem que ajudou no resgate e um policial florestal responsável pela segurança e proteção na área do parque.

Em ação conjunta com especialistas da Embaixada do Brasil, os agentes da polícia indonésia realizaram uma inspeção nos arredores do vulcão Rinjani, onde ocorreu o acidente. A chefe do Parque Nacional de Rinjani, Lidya Saputro, afirmou que todos os protocolos de segurança existentes estão sendo avaliados.

O corpo de Juliana foi embarcado nesta terça-feira (1º) para o Brasil. A Emirates Airlines confirmou que o corpo será levado primeiro para Dubai e, em seguida, para São Paulo. A chegada ao Rio de Janeiro está prevista para esta quarta-feira (2).

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Veja fotos de Juliana Marins

Relembre o caso

Juliana Marins caiu de um penhasco no sábado (21), enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A morte foi confirmada na terça-feira, após quatro dias de buscas. A operação de resgate era considerada complexa, devido à neblina densa e ao terreno acidentado do local.

O corpo foi resgatado do penhasco na quarta-feira (25). De acordo com o laudo, divulgado na última sexta-feira (27), a jovem morreu devido a um trauma contundente que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia. Juliana será velada e sepultada em Niterói, em data ainda não marcada.

Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

*Com informações da CNN e da CBN

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