A crescente onda de assaltos e sequestros em Santa Catarina faz com que o cidadão tenha de adotar algumas medidas para evitar as situações de risco à vida. Desde o início do ano, a Polícia Civil já registrou pelo menos 7,5 mil boletins de ocorrência por roubo no Estado.

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Nestas ações, são cada vez mais frequentes as ocasiões em que a vítima acaba ferida ao tentar reagir. A reação, no entanto, não é indicada pela Polícia Militar (PM).

Segundo o tenente Joacir Campos, ao reagir à ação dos bandidos, a vítima acaba por aumentar as chances de ser ferido ou até morta pelo bandido, que costuma estar ainda mais nervoso do que a pessoa rendida durante um assalto ou sequestro.

Numa situação de risco, explicou Campos em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da RBS TV, nesta quinta-feira, o corpo libera substâncias que diminuem a circulação de sangue no cérebro, que provoca a redução da capacidade de raciocínio e, em contrapartida, aumenta a quantidade de sangue nos músculos, o que prepara o corpo para uma reação instintiva. Assim como os animais silvestres, para fugir ou reagir.

O policial explica, no entanto, que é mais prudente tentar controlar o risco e coletar informações que possam ajudar a polícia a encontrar o criminoso após o término do assalto ou sequestro.

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– A vida é o “bem” maior. Os bens materiais são recuperados em seguida ou podem ser readquiridos, já a vida não. No caso de um revide, a vítima pode acabar agredida ou até morta. Mesmo quem tem conhecimentos em defesa pessoal não deve reagir – ressalta Campos, que orienta a população a tentar manter a calma e obedecer as ordens do bandido no caso de uma abordagem.

Confira a reportagem da RBS TV