Quando você olhar no espelho e vê um monte de pontinhos pretos no nariz é fácil pensar que todos são cravos. Um dos problemas mais comuns da pele oleosa, especialmente na região do nariz, onde a oleosidade se concentra com maior intensidade.
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Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, muitas vezes, o que parece um cravo pode ser, na verdade, um filamento sebáceo, que é uma estrutura natural da pele responsável por conduzir o sebo para a superfície.
A confusão entre esses dois elementos é frequente e influencia diretamente nos cuidados e tratamentos adequados para cada um.
A zona do nariz é uma das áreas com maior quantidade de glândulas sebáceas no rosto, o que faz com que seja comum encontrar pontinhos escuros nessa região.
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Entender a diferença entre cravos e filamentos é fundamental para evitar tratamentos agressivos e danos à pele. Com os cuidados certos, é possível controlar o excesso de oleosidade e manter a pele saudável e bonita.
Entendendo o que são cravos
Os cravos são resultado da obstrução dos poros pela mistura de sebo, células mortas e sujeiras acumuladas na superfície da pele.
Essa obstrução, quando exposta ao ar, oxida e escurece, formando aquele pontinho preto tão característico.
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Eles geralmente aparecem em regiões onde a oleosidade é maior, como o nariz e a testa, podendo causar desconforto estético e até inflamações se não tratados corretamente.
Por outro lado, os cravos podem ser abertos (pretos) ou fechados (brancos). Os fechados, por não terem contato com o ar, permanecem com coloração mais clara e muitas vezes não são visíveis a olho nu, mas podem evoluir para inflamações.
O controle da produção de óleo e uma limpeza adequada ajudam a evitar o surgimento desses cravos.
O papel dos filamentos sebáceos
Diferentemente dos cravos, os filamentos sebáceos são estruturas naturais da pele, que funcionam como pequenos canais para a passagem do sebo desde as glândulas sebáceas até a superfície da pele.
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Eles são mais evidentes em peles oleosas e em regiões como o nariz, onde a produção de sebo é mais alta. Os filamentos têm uma cor mais clara e aparência uniforme, ao contrário dos cravos, que costumam ter relevo e são escuros.
Embora os filamentos possam parecer indesejáveis, eles não são uma imperfeição, mas uma parte essencial da fisiologia da pele.
A remoção excessiva ou inadequada pode causar irritação, vermelhidão e até piorar a produção de oleosidade, por isso o cuidado deve ser mais de controle e prevenção do que extração.
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Como evitar e tratar cravos
A prevenção dos cravos envolve uma rotina de cuidados que inclua limpeza diária adequada para peles oleosas, com produtos específicos que controlam a produção de sebo sem agredir a pele.
A esfoliação leve, realizada uma ou duas vezes por semana, ajuda a remover células mortas e evita o entupimento dos poros, reduzindo o surgimento de cravos.
Além disso, o uso de máscaras purificantes, como as de argila, pode auxiliar na limpeza profunda e no controle do brilho excessivo.
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Produtos com ingredientes como o ácido salicílico são recomendados para desobstruir os poros e reduzir a oleosidade. Consultar um dermatologista para orientações personalizadas é sempre a melhor opção.
Cuidados durante a remoção
A extração dos cravos deve ser feita com cuidado para evitar lesões na pele e possíveis infecções.
O ideal é realizar o procedimento em clínicas estéticas ou consultórios dermatológicos, onde os profissionais utilizam técnicas seguras e equipamentos adequados.
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Em casa, o uso do vapor para abrir os poros antes da limpeza pode ajudar, mas a pressão deve ser suave e feita com materiais limpos.
Evitar espremer os cravos com força e usar produtos agressivos é fundamental para não agravar o quadro. Após a limpeza, é importante aplicar produtos que acalmem a pele e ajudem a fechar os poros, como tônicos sem álcool e hidratantes leves.
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