Em 2025, cerca de 60 mil usuários foram bloqueados e não podem mais ter acesso à plataforma de vigilância Córtex, do Governo Federal. Outros 38 mil cadastros ainda estão ativos e podem acessar o monitoramento. As informações foram confirmadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública ao jornal Folha de S.Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
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O ministério ainda afirmou que perfis inativos foram os principais alvos da ação. A medida, porém, ocorreu após uma denúncia da Folha, que apontou que 70 milhões de CPFs foram usados para realizar mais de 213 milhões consultas por meio de contas do governo do Rio de Janeiro.
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O jornal teve acesso a documentos internos do ministério, que reconhece as falhas e afirma que a plataforma federal deve ser substituída no próximo ano.
Conforme a Folha, a pasta planeja substituir o Córtex por uma plataforma integrada de segurança pública. Documentos do ministério afirmam que a tecnologia será “baseada em arquitetura de big data, capaz de processar grandes volumes de informações e gerar insumos estratégicos para ações de inteligência, fiscalização, auditoria, defesa nacional e soberania do Estado.”
Plataforma Córtex
Ainda segundo documentos do Ministério da Justiça, o Córtex tem acesso a, aproximadamente, 26 mil câmeras em todo o país. Parte desses equipamentos consegue ler a placa de veículos.
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