Uma polêmica envolvendo o presidente Lula, os cantores Seu Jorge e Chico Buarque e a escola de samba Acadêmicos do Niterói chamou atenção nas redes sociais essa semana. O motivo é a recusa dos dois cantores a comporem o samba-enredo da escola para 2026, que irá homenagear Lula.

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A escola de samba Acadêmicos do Niterói subiu para o Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro este ano, e irá desfilar no próximo carnaval, abrindo os desfiles no domingo, dia 15 de fevereiro de 2026, na Marquês de Sapucaí.

Como acontece em praticamente todos os anos, a escola que sobe tem muita dificuldade em se manter no Grupo Especial. Seja por falta de recursos, seja por que pega um público frio e os jurados ainda no começo, quase sempre a escola que sobe, acaba também sendo rebaixada.

Para tentar chamar a atenção do público e dos jurados, a Acadêmicos de Niterói escolheu o presidente Lula como enredo. O nome do enredo será “Do alto do Mulungu surge a esperança – Lula, o operário do Brasil”, assinado pelo carnavalesco Tiago Martins e pelo enredista Igor Ricardo.

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Chico Buarque e Seu Jorge se recusaram a compor o samba-enredo que vai homenagear Lula

A escola quer levar para a Avenida a trajetória pessoal de Lula com elementos culturais e familiares da região, desde a infância em Garanhuns, Pernambuco, até a mãe do presidente, Dona Lindu. Em um ano eleitoral, esse desfile deve causar ainda mais polêmicas.

O cantor Arlindinho Cruz, filho de Arlindo Cruz, convidou pessoalmente Chico Buarque para compor o samba-enredo em homenagem a Lula. O motivo seria a proximidade de Chico com o presidente. De acordo com a Revista Veja, o cantor recusou o convite. Depois disso foi feito o convite a Seu Jorge que também recusou.

Os dois alegaram que um samba-enredo precisa valorizar a comunidade e ficar com pessoas da comunidade da escola.

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