Apesar de ter participado de atividades na universidade pública de Israel durante o domingo (15), o grupo participou de palestras relacionadas aos temas de tecnologia, inteligência e segurança, incluindo o secretário de Segurança Pública de Joinville, Paulo Rogério Rigo, precisou voltar ao bunker após alertas de ataques no país.
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— Irã atacou várias vezes Israel. Ontem, durante o dia, houve alguns ataques, mas mais à noite, no período da madrugada [de segunda-feira], foram ataques intensos, pelo menos quatro ataques na madrugada. As sirenes soaram e a gente tem que se deslocar para o bunker, como é de já de praxe. A gente segue os protocolos e com isso permanece em relativa segurança — relata o secretário.
Após participar de uma reunião com a Embaixada de Israel, o secretário Rigo e outros integrantes da comitiva brasileira optaram por permanecer em Israel e não fazer o deslocamento por terra, pela fronteira com a Jordânia.
— Respeitamos a decisão pessoal dos colegas que preferem se deslocar pela Jordânia. A minha experiência me diz que eu devo permanecer aqui porque estamos em relativa segurança. A gente segue o protocolo, quando toca a sirene nos deslocamos imediatamente para o bunker e estamos sendo assistidos — informa Rigo.
O secretário informou que entre o domingo e a manhã desta segunda-feira (16), as sirenes tocaram pelo menos seis vezes.
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— Israel tem um sistema de alerta que recebemos no celular avisando sobre o possível ataque. Ele chega pouco tempo antes da sirene tocar e orienta que as pessoas que estão naquela área procurem um local seguro para se abrigar. Então nós fazemos as atividades, conforme a proposta da viagem de estudos, e quando toca o alerta, nos dirigimos para um bunker que fica na própria universidade onde estamos abrigados — conta.
Somente quando o risco diminui é que as pessoas são autorizadas a deixar o bunker e retomar as atividades. Entre as palestras ministradas à comitiva, está uma com um oficial do Exército israelense e outra com a diretora da universidade onde as aulas ocorrem.
— Eu e mais parte da delegação decidimos permanecer aqui em Israel porque nos sentimos relativamente seguros aguardando a liberação do espaço aéreo ou até mesmo de forma terrestre em uma situação de mais segurança, que nos dê uma tranquilidade. A gente pretende voltar para as nossas famílias, para nossa cidade de forma segura e essa é a nossa intenção. Seguimos firmes, temos tido apoio, a embaixada de Israel está extremamente preocupada conosco, nos atende e assiste muito bem — finaliza o secretário.
Veja vídeo do secretário em Israel
Entenda o conflito entre Israel e Irã
O Ministério da Saúde do Irã informou, neste domingo, que os ataques israelenses no país mataram 224 pessoas e feriram mais de 1.200 desde sexta-feira (13). Em Israel, segundo informações oficiais, o número de mortos desde o início do conflito é de 13 pessoas.
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Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã na última quinta-feira (12). O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.
Ao longo da última semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear. Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.
Em um pronunciamento no sábado (14), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.
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