O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (PSL), disse na manhã desta segunda-feira (18), em entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV, que a cidade registrou a primeira morte pelo novo coronavírus. Segundo o prefeito, a vítima é um homem de 85 anos, que tinha doenças associadas. O óbito por Covid-19, no entanto, ainda não foi confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
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Chapecó se tornou neste fim de semana a cidade com mais casos confirmados do novo coronavírus no Estado – são 506 infectados, de acordo com dados da SES atualizados no domingo (17). O município do Oeste catarinense é seguido por Florianópolis (473), Blumenau (418), Joinville (308), Criciúma (281) e Concórdia (243).
Ao falar sobre o crescimento de casos na cidade, Buligon citou o aumento do número de testes e o relaxamento da população diante de “feriados e dias de sol” como possíveis motivos. Ele ressaltou, porém, que nas últimas semanas os moradores vêm respeitando as medidas de prevenção, citando por exemplo que 95% tem utilizado máscaras para sair de casa, e destacou a importância da conscientização para o combate à Covid-19.
— Essas medidas, unidas àquelas que já temos tomado desde 18 de março, têm nos dado uma garantia que efetivamente o nossos sistema de saúde público e privado vai sim ser suficiente para atender às pessoas que necessitarem. E precisamos, acima de tudo, que todos todos os chapecoenses, todos oestinos, todos os catarinenses, entendam que o combate da Covid é um combate de todos, e a sensibilização de todos é a única vacina que nós temos — declarou.
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Além disso, o prefeito destacou que tem atuado para fortalecer o sistema de saúde do município. Nesta terça (19), ele se reunirá em Florianópolis com o governador Carlos Moisés (PSL) para tratar do fortalecimento da rede hospitalar.
Ainda conforme Luciano Buligon, desde o início da pandemia foram instalados 26 novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) públicos e 10 privados na cidade. No momento, ainda de acordo com ele, a ocupação de leitos de UTI para Covid-19 é de 39%. O prefeito disse que adotará medidas mais drásticas de restrição quando essa ocupação ultrapassar os 50%.
Há pouco mais de uma semana, o Governo de Santa Catarina chegou a recomendar que a prefeitura fechasse o comércio e os serviços não essenciais por 14 dias por conta do crescimento dos casos de Covid-19. No entanto, o prefeito decidiu manter o comércio aberto e afirmou que iria aumentar a fiscalização.
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Segundo Buligon, caso a ocupação de leitos ultrapasse os 50%, serão fechados bares e restaurantes. Se o limite passar dos 60%, os serviços não essenciais, como comércio de rua e shoppings, também serão fechados. Já se a ocupação for superior a 80%, haverá o fechamento total da cidade. Buligon também adiantou que, caso o Estado decida liberar o transporte coletivo, ele manterá o serviço suspenso em Chapecó.
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