Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi afastado do cargo nesta quarta-feira (23) após uma megaoperação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que investiga fraudes bilionários em benefícios concedidos a aposentados e pensionistas. Com informações do blog da Camila Bomfim, do g1.

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No total, seis servidores públicos foram afastados após a operação, incluindo o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho. 

A fraude 

Segundo a PF, a fraude no INSS partiu de entidades que representavam os aposentados e pensionistas. Na prática, elas descontavam irregularmente parte de mensalidades associativas aplicadas sobre benefícios previdenciários. Até o momento, no entanto, a polícia não detalhou como funcionava o esquema. 

De acordo com a CNN, cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

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Após a operação ser deflagrada, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, avisaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo se reuniu na manhã desta quarta no Palácio da Alvorada.

A operação, de acordo com a PF, é considerada uma das mais importantes e delicadas do órgão. A defesa de Alessandro Stefanutto ainda não se manifestou.

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