O segundo dia do Enem 2025 ocorreu neste domingo (16) sem intercorrências graves. De acordo com o Ministério da Educação, problemas de segurança e falta de energia levaram ao cancelamento da prova em escolas do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará. A aplicação do exame foi realizada em 1.805 municípios em todo o Brasil, com mais de 12 mil locais de provas.
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Problemas de segurança e falta de energia
Conforme o ministro da Educação, Camilo Santana, não houve intercorrência que afetou significativamente a aplicação da prova. No entanto, um problema de segurança externa, sem relação com o Enem, foi registrado no Rio de Janeiro. A situação levou ao cancelamento da prova em um local do estado, não divulgado pela pasta.
Ainda foi registrada a falta de energia em colégios do Rio Grande do Sul e Ceará. O problema também causou a suspensão da aplicação da prova.
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Presença e eliminados
Neste ano, o Enem contou com cerca de 70% de presença do total de inscritos, um valor próximo à média dos últimos anos.
Ainda conforme a pasta, cerca de 1.700 estudantes foram desclassificados. Grande parte por comportamentos inadequados.
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De acordo com o ministro da Educação, todos que se sentiram prejudicados terão direito de refazer as provas nos dias 16 e 17 de dezembro. A solicitação inicia nesta segunda-feira (17) e segue até o dia 21 de novembro.
Provas em Belém e gabarito oficial
O Enem 2025 ainda não foi aplicado em algumas regiões do Pará devido à COP 30. Segundo o ministro Camilo Santana, as provas das cidades de Belém, Ananindeua e Marituba serão aplicadas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.
Já o gabarito oficial do segundo dia de prova será divulgado na próxima quinta-feira (20).
Novas propostas
O ministro da Educação revelou que a pasta solicitou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avalie a possibilidade da aplicação do Enem em três países da América do Sul.
Conforme Santana, o Enem poderá ser realizado em Buenos Aires (Argentina), Montevideo (Uruguai) e Assunção (Paraguai) em 2026. A ideia é que o exame receba brasileiros e estrangeiros, com provas em português.
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— É uma proposta que vamos examinar. Tenho certeza que vamos encontrar um bom caminho para atender essa demanda e fomentar a integração dos países do Mercosul — declarou o presidente do Inep, Manuel Palacios.
A pasta ainda detalhou um planejamento para que o resultado do Enem seja considerado para avaliar os alunos de terceiro ano do ensino médio em todo o Brasil. A ideia é que os estudantes sejam monitorados pelo exame no lugar da prova bienal do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
— Porque às vezes o aluno, para fazer a prova do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e fazer a prova do Enem, tava desmotivado. O foco do adolescente quando tá no terceiro ano é fazer o Enem para ter acesso a uma universidade. Então, a prova do Enem é onde ele se dedica mais, foca mais. Não tenho dúvidas de que teremos resultados mais fidedignos em relação ao resultado do aluno do terceiro ano do ensino médio — disse o ministro.
A proposta ainda está em análise e, se aprovada, será divulgada nos próximos meses.






