Entre experimentos no laboratório de ciências e uma aula tradicional em sala de aula, uma professora de Joinville, no Norte catarinense, surpreendeu os seus estudantes ao se transformar em um personagem de anime. A rotina escolar um pouco inusitada viralizou na internet, soma mais de 500 mil visualizações e chamou a atenção da maior plataforma de streaming de animes, a Crunchyroll.
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Durante um evento em comemoração ao dia das crianças, em outubro, a professora Carol Ribeiro, de 30 anos, surgiu em sala vestida como o personagem Tanjiro Kamado, de um anime chamado Kimetsu no Yaiba, ou Demon Slayer, como é popularmente conhecida a a animação japonesa.
— Nesse vídeo, a proposta foi o dia da fantasia. Todos os alunos e funcionários poderiam participar. Após o intervalo, teve até um desfile para mostrar as fantasias de cada turma — conta sobre a ação realizada na escola municipal.
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Os estudantes de Carol já estão acostumados com as aula leves e divertidas, mas dessa vez puderam até tentar andar de skate com a professora durante as brincadeiras no intervalo.
— A reação deles foi a melhor possível, pois muitos adoram animes e em especial esse do personagem. O mais incrível foi a coincidência de uma de minhas alunas vir fantasiada de um dos personagens também, o Giyu Tomioka — comenta.
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Com mais de 500 mil visualizações no Instagram, a professora diz que não contava com essa repercussão e “estourar a bolha”. Inclusive, a publicação chegou até até o perfil da maior plataforma de streaming de animes, na Crunchyroll, que interagiu nos comentários: “Não faltaríamos um dia com uma professora dessas!”.
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Professora compartilha rotina nas redes
Ainda durante a pandemia, a professora de ciências da natureza criou um perfil nas redes sociais para compartilhar resumos. Logo, também passou a compartilhar um pouco mais do seu trabalho com estudantes, seja com áudios virais ou apenas algo mais leve sobre sua interação com as crianças e adolescentes.
Apesar do lado mais divertido da rotina, Carol revela que a relação com o trabalho nem sempre é harmoniosa e, atuando por 8 anos na educação, já passou por períodos em que queria trocar de área e afirma ser uma realidade bem presente na docência.
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— Por sorte, se assim posso dizer, esse ano encontrei mais turmas bem diferentes, que tornaram as aulas mais leves. Claro que, trabalho com crianças e adolescentes, tenho que sempre chamar atenção nas atividades de rotina, lembrando que estão na escola e não podemos ficar de “bobeira” o tempo todo. Por mais que eu goste de entrar nas brincadeiras deles, sou um tanto exigente como professora (risos) — explica.
Ainda, a joinvilense afirma que, mesmo com os momentos mais leves e engraçados, sua prioridade é sempre o aprendizado de seus alunos.
— Nem sempre as aulas vão ser super divertidas, é uma rotina, até o professor fica cansado (risos). Tem vezes que o bom e velho método tradicional cai bem — finaliza.
*Sob supervisão de Leandro Ferreira





