Os 10 chefes da facção criminosa, presos na megaoperação do Rio de Janeiro, devem ser transferidos para unidades de segurança máximas do Governo Federal de cinco estados do Brasil. As transferências foram solicitadas pelo governo do Rio de Janeiro à Vara de Execuções Penais, vinculada ao Tribunal de Justiça do Estado, ainda na terça-feira (28), e ainda não foram liberadas. Com informações da colunista Malu Gaspar, do O Globo.

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A Secretaria Nacional de Política Penitenciária (Senappen) decidiu espalhar os 10 integrantes da organização criminosa pelas unidades de segurança de Brasília, Porto Velho (RO), Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR). O objetivo é que eles fiquem dispersos, atendendo a um pedido do governo do Rio de Janeiro.

O Ministério da Justiça prevê ainda fazer um rodízio com a troca dos presos de unidade em períodos determinados, conforme informações de inteligência.

A Secretaria de Administração Penitenciária do governo do Rio de Janeiro informou, ao O Globo, que os presos foram colocados “em isolamento na Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1) até que os processos para a transferência solicitada pelo governador Cláudio Castro (PL) estejam concluídos. Os trâmites estão em andamento entre o Estado e o Tribunal de Justiça”.

A Senappen, vinculada ao Ministério da Justiça, frisou que a transferência “depende de autorização judicial e será atendida assim que os trâmites legais forem concluídos”.

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Veja as fotos da megaoperação

Veja o balanço da megaoperação

A megaoperação teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra integrantes de uma facção criminosa, sendo 33 deles fora do Rio de Janeiro, que estariam escondidos em favelas. A última atualização aponta que 113 pessoas foram presas e 91 fuzis, 26 pistolas e nove motos foram apreendidos.

No total, segundo o último balanço do governo do Rio de Janeiro, 121 pessoas morreram durante a operação. Entre eles, estavam quatro policiais.

Confira os números megaoperação, segundo a Polícia Civil do RJ

  • 113 presos – 33 de outros estados;
  • 10 menores infratores apreendidos;
  • 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver apreendidos;
  • Toneladas de drogas, ainda contabilizadas, apreendidas;
  • 121 mortos, sendo 117 criminosos, segundo a polícia.