Foi identificada como Daiane Marques, de 36 anos, a mulher que morreu ao cair de quase 100 metros de altura durante a prática de rapel em Andradas, no Sul de Minas Gerais, no sábado (5). Ela era servidora da Secretaria de Meio Ambiente de Cordeirópolis, em São Paulo, e compartilhava a paixão por esportes radicais nas redes. As informações são do g1.

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Servidora pública há mais de 10 anos, Daiane atuava com educação ambiental. Nas redes sociais, ela compartilhava registros das práticas de rapel e tirolesa, e a paixão pela natureza. Em uma das fotos, é chamada de “linda menina árvore” por uma conhecida, e responde: “nunca vou deixar de ser”.

A Prefeitura de Cordeirópolis publicou uma nota de pesar no domingo (6) pela morte de Daiane, e decretou luto oficial de três dias. Conhecidos lamentaram a partida nas redes sociais.

“Não tô acreditando, uma pessoa tão alegre, sempre sorrindo. Amava treinar”, diz um dos comentários.

O velório de Daiane teve início na noite de domingo (6), em Cordeirópolis.

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Relembre o acidente de rapel

A mulher morreu ao cair de uma altura de quase 100 metros enquanto praticava rapel, na tarde de sábado (5). Daiane Marques, de 36 anos, era experiente nesse tipo de atividade e foi encontrada, por seus amigos, com diversas lesões e já sem vida na região da Pedra do Elefante, na cidade de Andradas.

No momento do acidente, por volta das 17h20min, Daiane estava com dois colegas. Segundo o g1, um homem de 31 anos relatou aos bombeiros que a vítima caiu quando o trio fazia a descida da montanha, a cerca de 93 metros do chão. Ela ainda teria se chocado contra um paredão rochoso e a vegetação da base da serra.

Assim que conseguiram chegar até Daiane, os dois colegas constataram que ela já estava sem vida. Os bombeiros militares da cidade foram acionados. A equipe de resgate andou cerca de seis quilômetros em mata fechada até localizar o corpo da vítima.

Devido ao difícil acesso, os bombeiros realizaram a remoção do corpo até um ponto onde uma funerária aguardava para fazer o transporte ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas.

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As causas da queda devem ser investigadas pela Polícia Civil, incluindo se ela usava equipamentos de segurança durante a atividade.

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