Dedicada, exemplar e compromissada. É assim que o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas definiu a soldado Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos. Ela foi morta a facadas e, depois, teve o corpo queimado em um incêndio no quartel.

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Segundo informações do g1, Maria de Lourdes morava em Itapoã, no Distrito Federal, e havia ingressado no Exército há cinco meses. Ela atuava como saxofonista na corporação.

A Polícia Civil informou na manhã deste sábado (6) que o principal suspeito do crime é outro soldado, que confessou ter matado a vítima. Ele relatou que manteve um relacionamento com Maria de Lourdes e cometeu o crime após uma discussão, desferindo uma facada no pescoço da jovem e, em seguida, incendiando o quartel.

O soldado suspeito foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio. Ele afirmou aos policiais que teve um breve relacionamento com a vítima e que o ataque ocorreu após uma discussão. O Exército informou ao g1 que o investigado foi detido no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília.

O caso foi descoberto quando bombeiros militares foram acionados para combater o incêndio no local. Segundo a corporação, havia grande quantidade de material combustível no quartel.

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Após controlar as chamas, os socorristas iniciaram a fase de rescaldo, momento em que encontraram o corpo da mulher carbonizado.

Nas redes sociais, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas publicou uma nota de pesar pela morte de Maria de Lourdes. “Profundo pesar pelo falecimento da cabo Maria de Lourdes Freire Matos, cuja trajetória na instituição foi marcada por dedicação, profissionalismo e um compromisso exemplar com o serviço prestado na Fanfarra”, publicou.