Morreu nesta segunda-feira (9) em Curitiba (PR) o escritor Dalton Trevisan, aos 99 anos de idade. A morte foi confirmada pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná e pela família em uma rede social.

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Dalton era conhecido como “O Vampiro de Curitiba”. Todo vampiro é imortal. Ou, ao menos, seu legado é. Dalton Trevisan faleceu hoje, 09 de dezembro de 2024, aos 99 anos”, disse a publicação, em referência ao apelido do escritor, e em uma menção ao seu livro de contos “O Vampiro de Curitiba”, de 1965.

A causa da morte do escritor, contudo, não foi revelada. Vencedor do prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa, e do prêmio Jabuti, ele escreveu mais de 50 livros ao longo de sua vida.

Em 2011, também recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto da sua obra, a maior honraria em literatura nacional. Ele se formou em Direito e começou a carreira com a novela Sonata ao Luar.

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O livro de contos “O Vampiro de Curitiba”, de 1965, foi sua obra mais conhecida, traduzido para diversos idiomas. Entre 1946 a 1948, Dalton editou a revista Joaquim, publicação com a participação de Maria de Andrade e Carlos Drummond de Andrade. 

Casa em Curitiba e fim da vida

Dalton Trevisan sempre evitou os holofotes e não dava entrevistas desde os anos 70. Nos últimos anos de vida, ele vivia recluso, em um apartamento no centro de Curitiba. A capital paranaense era o tema principal de sua obra, com narrativas sobre a vida cotidiana na cidade e retratos dos costumes e dramas psicológicos de seus personagens.

A casa onde morava em Curitiba, localizada na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros, no Alto da Glória, se tornou ponto turístico visitado pelos fãs de literatura e das obras do autor.

*Com informações de g1 e Agência Brasil

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