Duas mulheres que ficaram conhecidas como as “Canibais de Garanhuns” cumprem pena na Colônia Penal Feminina de Buíque, no interior de Pernambuco, mesmo local em que a advogada e influenciadora Deolane Bezerra está presa.
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Deolane foi presa na quarta-feira (4) em Recife em uma operação da Polícia Civil que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Ela foi solta cinco dias depois, mas retornou à cadeia após falar com a imprensa e descumprir a medida judicial determinada para que pudesse ficar em prisão domiciliar.
Veja quem são as canibais
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Relembre o caso das canibais
O caso foi descoberto em 2012. Conforme relembrou em reportagem a CNN Brasil, Isabel Cristina Torreão Pires, Bruna Cristina Oliveira Da Silva e Jorge Beltrão Negromonte da Silveira ficaram conhecidos no país após assassinarem pessoas e usarem partes dos corpos das vítimas no preparo de empadas e coxinhas que comercializavam em Garanhus, Agreste de Pernambuco.
O trio, que conforme jornais relataram à época vivia um triangulo amoroso, matou duas mulheres e mantive os cadáveres no quintal da residência em que morava. Além de rechearem salgados com carne humana para vender, segundo o g1, eles também consumiam os alimentos. Eles faziam parte de uma seita chamada Cartel, que defendia a purificação do mundo e a redução da população.
Em 2014, os três foram condenados a mais de 20 anos de prisão. O júri popular aconteceu em 2018 e a sentença final foi que Jorge e Bruna Cristina foram condenados a 71 anos de prisão e Isabel de 68 anos.
Conforme a Secretaria Executiva de Ressocialização, o trio permanece cumprindo penas em regime fechado. Isabel e Bruna estão custodiadas na Colônia Penal Feminina de Buíque, enquanto Jorge Beltrão está preso na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá.
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