O reajuste das tarifas da telefonia fixa, que deverá ser divulgado nos próximos dias pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), deverá ficar abaixo dos 4,46%.

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A agência concluiu nesta sexta-feira o último item que faltava para definir o percentual de reajuste, aprovando a nova metodologia de cálculo do chamado fator X, que é um mecanismo de repasse para os clientes dos ganhos de produtividade das operadoras, entre elas Telefônica, Oi e Brasil Telecom.

O cálculo do reajuste das tarifas para os consumidores vai considerar a variação de 4,46% do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST), verificada no período de junho de 2007 a maio de 2008, à qual será aplicado o fator X como redutor.

No ano passado, por exemplo, o IST acumulado foi de 2,91% e os reajustes, com o redutor, variaram de 1,8% a 2,2% para as ligações locais. O IST também é usado para reajustar as tarifas dos interurbanos, das ligações internacionais e das chamadas para celulares feitas a partir de um telefone fixo.

O IST passou a ser usado para corrigir as tarifas em 2006, substituindo o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI).

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O IST, desenvolvido pela Anatel em parceria com a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é uma cesta formada por vários índices, com maior participação do IPCA, e leva em conta também os custos das operadoras de telefonia.