O Tribunal do Júri da Comarca de Itapiranga, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, condenou a 30 anos de prisão um homem acusado por duplo homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, quase 16 anos após os crimes. O réu permaneceu foragido desde os assassinatos e foi preso na Argentina, em agosto de 2024, após ter o nome incluído na lista vermelha da Interpol.

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

As vítimas, Nelson Batista de Lima e Cleiton Pedrozo, eram pai e filho. Eles foram atacados a facadas pelo réu, condenado no último dia 15 de maio, e um primo dele — condenado anteriormente —, após um desentendimento em um restaurante da cidade. Os crimes ocorreram no dia 16 de agosto de 2009.

O réu permaneceu preso preventivamente desde que foi capturado no país vizinho e após o julgamento iniciou o cumprimento da pena também em regime fechado. Ele ainda pode recorrer da sentença.

— O passar do tempo não devolve o sangue derramado e não repara a dor do luto. A condenação e a pena, idêntica à do corréu, julgado na época dos fatos, 15 anos atrás, comprovam que a sociedade não esqueceu da gravidade dos atos cometidos e deu a resposta que o Ministério Público julga adequada para o caso, acolhendo integralmente as teses da acusação — enfatizou o promotor de Justiça Rafael Rauen Canto.

Continua depois da publicidade

Leia mais

Colisão com poste deixa dois mortos e parte carro ao meio em rodovia no Sul de SC

Jovem de 22 anos é morto a tiros em via pública em Xaxim