Quase cinco anos após um crime que chocou a comunidade de Correia Pinto, na Serra Catarinense, a Justiça condenou o homem acusado de matar o ex-concunhado a tiros no dia 31 de dezembro de 2020, no bairro São João. O réu foi sentenciado a 16 anos de reclusão em regime inicial fechado pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. A decisão cabe recurso.

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O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (11), no Tribunal do Júri da comarca de Correia Pinto, com base na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Na noite de Réveillon de 2020, quando a cidade aguardava a virada do ano em meio à pandemia de Covid-19, o réu atirou contra o ex-concunhado em plena via pública, após uma desavença ligada ao descumprimento de uma medida protetiva. A vítima morreu ainda no local.

Durante a sessão da última quarta, a promotora de Justiça Camila da Silva Tognon sustentou a acusação, destacando as provas reunidas durante as investigações. Ela reforçou que o homicídio foi praticado por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

— A vida é o nosso bem mais precioso, e precisamos mostrar para a sociedade que não aceitamos que ela seja banalizada — afirmou a promotora.

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Os jurados acolheram integralmente a denúncia, reconhecendo também o crime de porte ilegal de arma, já que o revólver usado no assassinato estava em desacordo com a legislação.

A sentença determinou, ainda, que o réu não poderá recorrer em liberdade. Para a promotora Camila da Silva Tognon, a decisão reforça o papel do Júri na proteção da sociedade:

— A resposta do Tribunal do Júri mostra que o crime não compensa e que a justiça está ao lado da sociedade para proteger aqueles que querem viver em paz.

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