Lançada no Brasil pela editora Vecchi em 1974, a revista Mad foi um dos maiores sucessos do humor da década de 80, consquistando o público com suas satiras e proposta inovadora para a época. A revista teve suas atividades interrompidas no Brasil em 2016. A última capa tirava sarro das então iminentes Olimpíadas do Rio de Janeiro.

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Em boa parte das quatro décadas em que esteve em circulação no Brasil, a Mad contou com a participação de Ota, fosse como cartunista ou editor, que relatou a história da filial da revista:

— Outras editoras já haviam tido o direito dela na mão, mas achavam que não ia pegar por aqui. Consideravam um humor muito americano. Mas a Vecchi tentou, e foi um sucesso.

No auge, a tiragem chegou a alcançar os 200 mil exemplares por edição, até se estabilizar em 150 mil.

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A revista durou até o começo dos anos 80, quando a editora foi à falência. Não demorou muito, porém, para que a Record assumisse a publicação e relançasse a Mad no Brasil, em 1984. E o sucesso voltou, mantendo o mesmo patamar até o final dos anos 90, quando a revista despencou em vendas e chegou a rodar com apenas 8 mil exemplares.

Mad verde e amarela, porém, não era apenas uma cópia da revista americana. Por aqui, quase metade do conteúdo impresso era produzido por cartunistas locais, boa parte das vezes brincando com referências culturais e costumes bem brasileiros.

Veja alguns exemplares brasileiros da revista Mad

Hoje em dia, o público brasileiro que gostava da revista pode fazer “achados” e encontrar alguma edição antiga sendo vendida em brechós, antiquários, bancas ou feiras de nostalgia. Há alguns meses, um usuário do X (antigo Twitter) achou uma das edições antigas da revista e compartilhou:

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O retorno da revista Mad

Em 2019, o coeditor da DC Comics, Dan DiDio oficializou o relançamento da revista Mad. No entanto, a notícia trsite é que a circulação da revista volta apenas para os Estados Unidos, sem previsão de lançamento para o Brasil.

A revista agora pertence a DC Universe Infinite e as edições saem quando a equipe de produção decide, sem uma periodicidade definida.

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*Sob supervisão de Pablo Brito

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