O consumo de carne vermelha processada pode aumentar o risco de desenvolver demência. É o que diz um estudo recente apresentado na conferência Alzheimer’s Association, nos Estados Unidos. Antes, o mesmo alimento já havia sido relacionado com casos de câncer e doenças cardíacas. Entenda, então, o que é carne vermelha processada e os riscos que este produto pode trazer à saúde.
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O que são carnes processadas
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Carne processada é qualquer uma que tenha sido modificada por processos como salga, cura, fermentação, defumação ou outros métodos que visam melhorar o sabor ou a preservação do alimento, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Na maioria das vezes, esses produtos são encontrados em lanches rápidos, como salgados e pizzas. Presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame e mortadela são exemplos de carne processada. Por seus malefícios à saúde, seu consumo deve ser evitado.
Riscos de consumir carne vermelha processada
O estudo apresentado nos EUA acompanhou 130 mil pessoas por quatro décadas, de acordo com o The Guardian. Esses pacientes forneceram dados sobre sua dieta a cada dois a cinco anos, inclusive, respondendo com qual frequência consumiam carnes processadas. Com isso, os pesquisadores descobriram mais de 10 mil casos de demência durante o acompanhamento.
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Consumir duas porções de carne vermelha processada por semana pode aumentar o risco de declínio cognitivo em 14%, comparado a quem consome três porções por mês, segundo o estudo. Pesquisas anteriores já tinham associado o consumo desse produto com o aumento do risco de câncer, doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
Como substituir na alimentação
O primeiro passo para diminuir o risco de desenvolver essas doenças é evitar o consumo de carne vermelha processada. O mesmo estudo sugeriu que é possível substituir uma porção diária desses produtos por outros alimentos. Uma porção de nozes, feijão ou tofu pode reduzir o risco de demência em 23%, indicam os pesquisadores.
Frango, peixe, ovos e vários tipos de preparações de legumes e verduras também podem ser substitutos, segundo o Guia Alimentar da População Brasileira.
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