O aumento no ritmo de trabalho foi o que motivou um homem a matar o chefe em uma madeireira de Mafra, no Planalto Norte catarinense. O crime aconteceu em 2020 e, cinco anos depois, o autor foi julgado pelo Tribunal do Júri na última sexta-feira (15). 

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Segundo o Ministério Público, o crime ocorreu no fim da manhã de 22 de janeiro de 2020, nas dependências da madeireira. O réu, após um desentendimento com um colega relacionado ao ritmo de trabalho, pegou uma faca e acertou o homem. A motivação do crime teria sido a velocidade de corte de madeira imposta pela vítima, que era superior hierárquico do acusado na função. 

Após os debates entre acusação e defesa, o Conselho de Sentença reconheceu todas as teses sustentadas pela Promotoria de Justiça, e o acusado foi condenado conforme a denúncia do MPSC. 

O acusado acabou sendo condenado por homicídio qualificado por motivo fútil. Ele teve a pena fixada em 13 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado. Cabe recurso da decisão, mas o réu não terá o direito de recorrer em liberdade.

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