Um dos esportes mais antigos e tradicionais dos Jogos Olímpicos, o hipismo acumulou algumas polêmicas ao longo dos anos desde sua estreia na competição, em 1900. Em Paris 2024, um acidente envolvendo um cavaleiro trouxe novamente à tona questões sensíveis sobre o esporte. Relembre, nesta reportagem, polêmicas do hipismo nas Olimpíadas.
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Acidente com cavalo
Imagens do cavaleiro português Manuel Grave caindo com o seu cavalo durante os Jogos de Paris 2024 repercutiram na internet. Durante a prova de cross country, o animal tropeçou em um dos obstáculos e caiu, levando o atleta ao chão. O cavalo não se machucou, mas o atleta Manuel Grave sofreu diversos ferimentos por causa do acidente. Mais tarde, o cavaleiro revelou que vai precisar passar por uma cirurgia.
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Maus-tratos
Outra polêmica recente envolvendo o hipismo também aconteceu em Paris 2024. Três dias antes da cerimônia de abertura, um vídeo antigo que mostra a tricampeã olímpica Charlotte Dujardin veio à tona e foi repercutido pela imprensa internacional.
Com a polêmica, a amazona britânica desistiu da competição. Nas redes sociais, ela admitiu que o vídeo foi gravado há quatro anos e que “não reflete como eu treino meus cavalos ou meus alunos”. O caso virou alvo de investigação de órgãos equestres.
Eliminação por ferimento
Ainda nas Olimpíadas de Paris 2024, o cavalheiro Pedro Veniss foi eliminado após a espora dos sapatos ter feito um corte no cavalo Nimrod de Muze. O sangramento foi notado após a prova, o que levou a expulsão do brasileiro. Verniss tentou recurso, mas foi negado, já que o regulamento do esporte não tolera machucados causados por esporas, embocaduras ou chicote nos animais durante o percurso.
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Exclusão do pentatlo moderno
Em Tóquio 2020, atleta e treinadora da equipe alemã foram flagradas agredindo um cavalo no pentatlo moderno. Depois, a União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) anunciou que a equitação não vai fazer mais parte das olimpíadas após a edição de Paris 2024.
Diferente do hipismo, nesta modalidade os cavalos são disponibilizados pelo país-sede. Ou seja, os atletas não competem com seus próprios animais. O esporte inclui corrida, tiro, esgrima, natação e equitação.
Sacrifício de cavalo
Ainda em Tóquio 2020, um cavalo suíço teve uma lesão grave na perna durante uma prova de hipismo e precisou ser sacrificado. Segundo o Comitê Olímpico Suíço, a decisão foi tomada por conta da gravidade da lesão e da dor que o animal sentia.
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A justificativa, para sacrificio em casos como esse, é de que o pós-operatório pode ser extremamente complicado e custoso. Esse episódio gerou grande comoção e debate sobre o esporte.
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