O Governo de Santa Catarina anunciou a construção de 11 Centros de Atendimento à Pessoa Idosa (Capi) em diferentes regiões do Estado. O investimento, que soma mais de R$ 82 milhões, busca fortalecer a rede de proteção social e oferecer qualidade de vida à população idosa, que já representa 15,56% dos catarinenses.

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Cada unidade terá mais de 1.200 metros quadrados e estrutura completa com piscina para hidroterapia, ambulatório, refeitório, salas de oficinas, espaço multiuso e ambientes de convivência. A previsão é que cada Capi possa atender até mil idosos por mês.

Veja onde serão construídos os centros

Os novos centros públicos serão erguidos em:

  • Canoinhas
  • Joaçaba
  • Lages
  • Maracajá
  • Palhoça
  • São Bento do Sul
  • Santo Amaro da Imperatriz
  • Laguna
  • Orleans
  • Rio Negrinho
  • São Joaquim

Segundo a secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Adeliana Dal Pont, eles serão entregues equipados e caberá aos municípios organizar as equipes de atendimento.

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— Nossa intenção com essas estruturas é ofertar serviços destinados a promover o bem-estar da população idosa, garantindo autonomia e protagonismo. Estamos atentos às demandas e fortalecendo a rede de proteção — afirma.

Além da infraestrutura, os Capis devem oferecer atividades voltadas à saúde física, cognitiva e social, como oficinas de tecnologia para inclusão digital, jogos, dança, hidroginástica, exercícios de raciocínio e programas de reinserção social.

SC é o estado mais longevo do Brasil

Santa Catarina lidera a expectativa de vida no país. De acordo com dados oficiais do Estado, mais de 15% da população já tem mais de 60 anos e a projeção é de que, até 2034, esse índice chegue a 20%. Para o governo, a construção dos centros é uma resposta ao envelhecimento populacional e à necessidade de políticas públicas específicas.

— Vivemos, em média, mais do que os demais brasileiros. Isso é motivo de orgulho, mas também de compromisso. O envelhecimento é uma realidade que exige preparo e ação — destacou a secretária.

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Com investimento médio de R$ 7,5 milhões por unidade, os Capis integram o esforço do Estado em ampliar o acesso ao cuidado integral da pessoa idosa. A expectativa é que os centros ajudem a reduzir casos de isolamento social, prevenir doenças e fortalecer vínculos comunitários.

*Sob supervisão de Luana Amorim

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