O Brasil registrou 1,5 milhão de óbitos em 2024, sendo 51,6 mil mortes em Santa Catarina. Isso representa um aumento de 7,5% em relação a 2023 no Estado catarinense, quando ocorreram 48 mil óbitos. Os dados são da Estatística de Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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De acordo com o levantamento, Santa Catarina teve o terceiro maior aumento proporcional entre os estados brasileiros em 2024.
Joinville foi o município catarinense com o maior número de óbitos (3,8 mil), seguida por Florianópolis (3,1 mil) e Blumenau (2,4 mil). Ainda segundo o IBGE, julho foi o mês com mais registros de mortes no Estado, somando 4,9 mil óbitos, o equivalente a 9,6% do total anual.
Homens morreram mais do que mulheres em SC
Em Santa Catarina, morreram mais homens do que mulheres: foram 27,9 mil óbitos masculinos contra 23,7 mil femininos.
Quanto à causa, 92,6% dos óbitos foram por causas naturais, 6,9% por causas não naturais e 0,4% por motivo ignorado. Entre as faixas etárias, 19,5% das mortes ocorreram entre pessoas com 85 anos ou mais.
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A maioria das mortes aconteceu em hospitais, representando 75,9% do total. Em seguida, 19% ocorreram no domicílio, 2,8% na via pública, 2,3% em outros locais e 0,6% em local ignorado.
SC teve queda de nascimentos em 2024
Em Santa Catarina, em 2024, foram 93,3 mil nascidos vivos registrados. Em comparação com 2023, houve uma queda de -3,4%, já que naquele ano foram 96,6 mil nascidos vivos, segundo o IBGE.
No cenário nacional, Santa Catarina ocupa a décima posição em número de nascidos vivos em 2024. No Brasil, foram 2,4 milhões de nascidos vivos.
Ainda em Santa Catarina, nasceram mais homens do que mulheres: foram 47,7 mil homens e 45,6 mil mulheres. A mesma tendência ocorreu no Brasil, que registrou 51,5% de homens e 48,7% de mulheres.
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Os municípios catarinenses com maior número de nascidos vivos foram Joinville (7,3 mil), Florianópolis
(5,6 mil) e Blumenau (4 mil). Entre os nascidos de 2024, o mês com maior número de registros foi abril, com 9 mil bebês.
Quanto à idade da mãe, a maioria (26,9%) tinha entre 25 e 29 anos, seguida pela faixa de 30 a 34 anos, com 24,1%. Santa Catarina também apresenta o menor percentual do Brasil de mães com menos de 15 anos, registrando apenas 0,2%.
No Estado, 96% dos nascidos vivos foram registrados em até 15 dias — percentual superior à média brasileira, que é de 88,6%. A grande maioria (99,3%) dos bebês nasceu em hospitais; porém, 450 nasceram em domicílio (0,48%) e 155 em outro local (0,17%), com 0,01% em local ignorado.
Além disso, 43,4% dos partos ocorridos em hospitais ou unidades de saúde aconteceram em município diferente da residência da mãe, índice maior que a média brasileira (34,3%). Foram registrados 2,2 mil partos de gêmeos, o que representa o quinto maior percentual (2,4%) entre os estados brasileiros. Também ocorreram 44 partos com três ou mais bebês.
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*Sob supervisão de Vitória Loch
