Proteger o que já conquistou pode ser tão importante quanto fazer novos investimentos para crescer. Em meio a decisões sobre aportes, diversificação e retorno, há uma questão que, muitas vezes, passa despercebida: como você protege o seu patrimônio?
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No Brasil, o seguro ainda carrega uma fama difícil: a de produto vendido de forma casada, na maioria das vezes sem a devida clareza, e tratado como um mal necessário. E se, em vez de vermos o seguro como despesa, passássemos a entendê-lo como parte de um plano de vida?
Essa é a verdadeira proposta de uma gestão patrimonial moderna: integrar o seguro ao planejamento financeiro, respeitando os objetivos, cada fase da vida e todo o patrimônio do cliente. Nada de receitas prontas ou vendas forçadas. A ideia é usar o seguro como estratégia para proteção e continuidade dos projetos de vida e dos objetivos para o futuro.
No modelo tradicional, o seguro é frequentemente tratado como um produto à parte, incluído ao final da conversa, com foco em metas de vendas ou comissões. Nesse formato, o cliente sai de cena e o produto ocupa o centro.
Proteção é estratégia, não venda isolada
Com o Wealth Management (gestão de patrimônio, na tradução livre do inglês), o olhar é outro. O foco está na vida, patrimônio, objetivos e necessidades do cliente. A partir disso, é construído um plano a longo prazo. O seguro entra nesse planejamento como uma ferramenta de proteção, e não como produto.
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Imagine alguém que tenha o objetivo de garantir uma boa educação para os filhos, mesmo que algo inesperado aconteça. Ou ainda quem está planejando uma sucessão patrimonial sem conflitos ou impactos tributários para a família no futuro. Em todos esses casos, o seguro pode ser o instrumento que mantém o plano de pé, mesmo diante de riscos que não podem ser controlados.
Yoran Netto, gerente de produtos financeiros da Warren Investimentos, explica que o seguro é uma forma de proteção do patrimônio e uma estratégia que ajuda a alcançar os objetivos, mesmo em cenários de vulnerabilidade.
— O seguro não é um fim em si, mas um meio de assegurar que os objetivos do cliente, sejam sucessórios, de liquidez, de mitigação de riscos ou de proteção familiar sigam preservados, mesmo diante de imprevistos — destaca Yoran.
Ao integrar o seguro ao planejamento financeiro de forma estratégica, é possível proteger o cliente e sua família contra riscos que poderiam comprometer a continuidade do patrimônio, evitando a liquidação de ativos importantes ou a geração de conflitos familiares.
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Seguros bem estruturados não servem apenas para emergências. Eles protegem pessoas, garantem estabilidade e preservam patrimônio. Ou seja: têm função estratégica e emocional dentro de um bom planejamento.
— Dentro do planejamento financeiro, o seguro deve fazer parte de um plano maior, construído de forma personalizada, com base na estrutura e nas intenções de longo prazo de cada cliente — completa Yoran.
Enquanto no modelo tradicional o seguro muitas vezes é ofertado com base em incentivos comerciais, no modelo alinhado à lógica de Wealth Management, ele só é incluído quando realmente faz sentido.
O que muda na prática?
Na Warren, o seguro é tratado como parte de uma estratégia personalizada de proteção patrimonial. Assim como em todo o mercado, há remuneração via comissionamento. A diferença está na forma como o produto é recomendado: com base no planejamento financeiro do cliente, e não na lógica da venda.
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— No modelo de Wealth Management, o seguro só entra após compreendermos, de fato, quem é o cliente: seu patrimônio, sua família, suas preocupações e objetivos. O foco está no plano, não no produto. Com isso, conseguimos dimensionar corretamente os capitais segurados, avaliar a real necessidade de cobertura e garantir que o cliente entenda o porquê de cada decisão — explica Yoran.
Essa mudança de foco proporciona mais clareza, confiança e personalização. O cliente percebe que não está sendo vendido, mas orientado com responsabilidade.

Como saber se o seguro está alinhado ao seu momento?
O seguro certo é aquele que se encaixa com seu momento de vida, objetivos e com o patrimônio que você deseja preservar. Por isso, um bom planejamento deve considerar:
- Sua idade, os dependentes e seu patrimônio atual;
- Seus objetivos de curto, médio e longo prazo;
- Seus riscos profissionais ou pessoais;
- A necessidade (ou não) de liquidez imediata em caso de imprevistos;
- As metas de sucessão e proteção familiar.
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Com essas informações, é possível construir um plano adequado à proteção do seu patrimônio.
5 perguntas para avaliar seu planejamento de proteção
Será que o seguro que você tem hoje está alinhado aos seus objetivos? Veja abaixo cinco pontos para refletir:
- Qual é o papel de um seguro no meu plano de vida?
- Ele protege alguém ou algo importante para mim?
- Foi recomendado com base no meu perfil ou empurrado como padrão?
- Está integrado ao meu planejamento financeiro e de sucessão de patrimônio?
- Entendo exatamente o que estou pagando e por quê?
Se alguma dessas respostas não for clara, talvez seja válido revisar a sua estratégia.
Evitando vazios e excessos
O erro mais comum no uso de seguros é ir para um dos extremos: ou contratar demais, pagando por algo desnecessário, ou deixar de contratar e ficar exposto. Nenhum desses cenários é saudável.
Um seguro bem dimensionado vai na medida certa. Ele não é o mais barato e nem o mais completo: é o mais adequado. E isso só se descobre com análise e visão a longo prazo.
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Modelo consultivo: o seguro como parte de um plano alinhado aos seus objetivos
Na Warren, os seguros seguem a mesma lógica que guia os investimentos e o planejamento financeiro: transparência, propósito e alinhamento de interesses.
Embora a remuneração venha, como no mercado todo, por meio de comissões das seguradoras, a recomendação do seguro é feita com base em critérios técnicos, alinhados ao planejamento patrimonial do cliente, e não por incentivos comerciais.
— Mitigamos potenciais conflitos ao estruturar as recomendações com base no que o cliente realmente precisa. Os capitais segurados são definidos com base em análise de cenário, riscos e objetivos, e não pelo valor do prêmio. Isso traz mais responsabilidade e clareza para a decisão — finaliza o gerente.
Em plataformas como a Warren, o seguro é integrado ao plano de forma estratégica e responsável, sempre com foco no cliente. Afinal, saúde financeira não é sobre o que você possui. É sobre o que você constrói com propósito.
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