Um servidor público de Santa Catarina, que atua na educação do Estado, foi preso em flagrante pela Operação Conatus, que combate crimes praticados em ambiente virtual contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. A ação, deflagrada pela Polícia Federal, também cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Governador Celso Ramos, Joinville, Biguaçu, Lages, e Chapecó nesta terça-feira (25).
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Segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Nazário dos Santos, esta é a segunda vez que o servidor público é preso pelo crime. O homem, de 47 anos, morador de Biguaçu, na Grande Florianópolis, vai passar por uma audiência de instrução em julgamento nesta quarta-feira (26).
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que um processo administrativo foi aberto para averiguar a conduta do profissional. A pasta disse que o servidor trabalhava no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), onde não tinha contato com crianças e nem com adolescentes
Conforme a PF, as investigações apuram crimes ligados ao armazenamento, compartilhamento e divulgação de fotos e vídeos com cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Os criminosos também são investigados por práticas como sextortion (quando chantageiam vítimas com a ameaça de divulgar imagens íntimas para obter dinheiro ou novos conteúdos), e grooming (quando o aliciamento virtual usado para ganhar a confiança de menores e induzi-los a enviar material íntimo ou até marcar encontros presenciais com as vítimas).
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A Polícia Federal alerta pais e responsáveis sobre a importância de acompanhar e orientar o uso da internet por crianças e adolescentes, conversando abertamente sobre riscos e ensinando como agir diante de contatos inadequados em ambientes virtuais. A prevenção e a informação são as ferramentas mais eficazes para garantir a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes.
Veja a nota da SED na íntegra
“A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Florianópolis, repudia qualquer tipo de violência e informa que um processo administrativo foi aberto para averiguar a conduta do profissional.
Cabe ressaltar que o servidor atuava no Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA), onde não tinha contato com crianças e nem com adolescentes”.


