O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, deixou Santa Catarina no início da tarde desta quarta-feira (9). Ele foi preso durante a manhã em São José, na Grande Florianópolis, após ser alvo de uma ação da Polícia Federal, que investiga a interferência no segundo turno das eleições. Celular, computador e passaporte de Vasques foram apreendidos.

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Ele deixou Florianópolis por volta das 15h em um voo que partiu do aeroporto da Capital em direção a Brasília. Um forte esquema de segurança, formada por agentes federais, atuaram no deslocamento. Após a prisão, Vasques ficou isolado em sala da sede da PF na capital catarinense.

Na Capital Federal, o ex-diretor da PRF pousou por volta das 16h45min. Lá ele também deve ficar na sede da Polícia Federal ao menos até a quinta-feira (10), quando deve seguir para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Quem é Silvinei Vasques, ex-chefe da PRF de SC

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Dos dez mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na operação desta quarta, cinco são em Santa Catarina. Uma equipe de Brasília, com delegados e agentes de polícia, foi responsável pelo cumprimento.

Entre os alvos de busca, conforme divulgou a colunista do NSC Total Dagmara Spautz, estão o ex-corregedor da PRF, Wendel Benevides Matos, que está lotado atualmente na Universidade Corporativa da PRF, em Florianópolis, e Antônio Melo Schlichting Júnior, ex-diretor de Combate ao Crime na gestão de Vasques, que trabalha atualmente na 1a Delegacia da PRF, em São José.

A PF também tomará depoimentos de 47 policiais rodoviários federais em diferentes estados – inclusive em SC. Não se tratam de investigados, mas testemunhas que serão ouvidas na investigação. Entre eles está o ex-superintendente da PRF no Estado, André Saul, que comandava a corporação no segundo turno das eleições.

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