Tentativa de asfixia usando uma coberta, forma violenta de pegar e largar bebês e até tapas nos pequenos. São essas as principais suspeitas que pesam contra a professora de uma creche municipal de Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. A servidora foi afastada e está sendo investigada pela Polícia Civil após imagens de câmeras de vigilância terem trazido os episódios à tona.

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Conforme a Polícia Civil, três famílias registraram boletim de ocorrência nos últimos dias para relatar o que houve. Segundo as denúncias, na última sexta-feira (30) os responsáveis foram chamados pela direção do Centro de Educação Infantil para uma reunião na Secretaria de Educação. Lá, ouviram que a funcionária pública havia sido afastada por ter maltratado os filhos deles.

Mães relataram nos boletins que vídeos mostram o momento em que a mulher pega uma coberta e tenta asfixiar um bebê. Depois, coloca a chupeta na boca dele de forma agressiva. A mesma forma bruta ocorre em outra situação, quando ela pega um menino pelo braço para erguê-lo e o coloca novamente no chão. Já na terceira denúncia consta que uma menina foi agredida na testa ao acordar do horário da soneca. Dos três estudantes, dois têm pouco mais de um ano e um ainda não fez o primeiro aniversário.

O delegado responsável pelo caso disse que a investigação ainda está no começo, em processo de colher os depoimentos dos envolvidos. Em nota, a prefeitura confirmou o afastamento da professora e ressaltou que ao tomar conhecimento dos fatos “agiu com rigor”.

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“Foram abertos seis protocolos de violência para investigar as denúncias. Esses protocolos fazem parte de uma rede que encaminha os casos ao Conselho Tutelar, à delegacia e à Promotoria de Justiça da comarca, garantindo que todas as esferas competentes estejam envolvidas”, disse em nota o governo municipal.

“A Secretaria da Educação não compactua com esse tipo de situação e já tomou todas as medidas cabíveis. Lamentamos profundamente o ocorrido e nos solidarizamos com as famílias neste momento difícil”.

“A servidora mencionada também responderá a um Processo Administrativo Disciplinar, cujo desfecho poderá resultar em sua demissão, conforme avaliação da Comissão responsável”, termina o texto.

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