A catarinense Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, foi assassinada a facadas na Itália, e o principal suspeito é o ex-marido dela, que confessou o crime às autoridades italianas. Segundo a família, o homem era reincidente em agressões contra ela e estava sob medida protetiva.
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O padrasto da vítima, Maurício Donato, que também vive na Itália, informou ao g1 que os familiares foram informados sobre o crime na madrugada de 28 de outubro. O Consulado-Geral do Brasil em Milão confirmou, em nota, que acompanha o caso junto às autoridades locais e oferece apoio à família.
Catarinense morava no norte da Itália com os filhos
Natural de Içara, no Sul de Santa Catarina, Jéssica possuía cidadania italiana e morava na cidade de Castelnuovo del Garda, no norte do país, com os dois filhos, um menino e uma menina.
Conforme a agência de notícias ANSA, ela foi morta com 27 facadas, e duas delas atingiram o coração, o que provocou um choque hemorrágico e causou a morte.
A imprensa italiana, como o portal Corriere Del Veneto, noticiou que o ex-companheiro dela usava tornozeleira eletrônica por determinação judicial, mas o equipamento não foi encontrado com ele após o crime.
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Nas redes sociais, amigos e familiares iniciaram uma campanha para arrecadar cerca de R$ 60 mil, valor necessário para o translado do corpo ao Brasil.
A mãe da vítima, Rosimeri Stapazzollo, contou que Jéssica era “gentil, dedicada à família e apaixonada por festas”.
— Ela era uma boa mãe, boa filha, boa irmã e boa amiga. Criativa, sempre bem vestida, minha companheira de estrada — disse ao g1.
Jéssica trabalhava com gastronomia e deixa dois filhos, os pais e três irmãos. O velório deve ocorrer primeiro na Itália antes do traslado ao Brasil.
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