A telessaúde e a telemedicina ganharam força na pandemia e, após regulamentação das entidades de saúde, puderam beneficiar pacientes ao facilitar o atendimento e diminuir gargalos e filas. Dados da Associação Saúde Digital Brasil (SDB) apontam que, entre 2020 e 2021, foram realizadas mais de 7,5 milhões de consultas online – 87% delas foram as primeiras consultas, o que possibilitou uma triagem mais efetiva dos pacientes.

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Por meio da utilização de novas tecnologias, como computador, tablet e celular, o paciente pode detalhar o seu problema de saúde sem sair de casa – e realizar os exames necessários após passar por um primeiro atendimento ou consulta de monitoramento.

A telessaúde é recente?

Esse tipo de prática não era igual à realizada hoje – com a participação direta do profissional da saúde numa das pontas e do paciente na outra –, mas já havia sido implementada na Primeira e Segunda Guerra Mundial. Por meio de rádios, médicos orientavam outros médicos localizados em locais distantes. No Brasil, a primeira regulamentação para a atuação de telemedicina foi criada em 2002, prevendo somente o uso de tecnologia entre médicos (teleconsultoria).

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) foi o primeiro conselho profissional na área da saúde a atuar no Brasil com telessaúde, autorizando a teleconsulta em 2018. Desde então, com a pandemia da Covid-19, os outros conselhos partiram na mesma direção.

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Em abril de 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução nº 2.314/2022, que definiu e regulamentou o uso de tecnologias de comunicação para prestação de serviços médicos no país – certificando assim, no Brasil, a prática conhecida como telemedicina.

O atendimento à distância pode ser realizado por meio de diferentes modalidades, entre elas teleconsulta, teletriagem, telediagnóstico e telecirurgia. Com a regulamentação, os médicos podem ter autonomia da decisão de utilizar ou não a telemedicina, indicando o atendimento presencial sempre que for necessário.

Segundo o CFM, a modalidade possibilita levar assistência às cidades do interior e beneficiar também os grandes centros – e foi de extrema importância durante a pandemia. Entre as vantagens, está a redução do estreitamento na demanda pelos serviços de saúde no país.

Afinal, telemedicina e telessaúde: qual a diferença entre elas?

O termo telessaúde é mais amplo e abrange outros profissionais da saúde, enquanto telemedicina é específico para a medicina e se refere a atos e procedimentos realizados por médicos ou por sua responsabilidade, segundo a resolução do CFM. — O termo telessaúde se aplica ao uso das tecnologias de informação e comunicação para transferir informações de dados e serviços clínicos, administrativos e educacionais em saúde, por profissionais de saúde, respeitadas suas competências legais — diz o documento. A telessaúde contempla também atendimentos de diferentes profissionais, como tele enfermagem e telepsicologia.

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A telemedicina – exercida por um médico – pode ser utilizada para assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, entre outros. A modalidade nos atendimentos de doenças crônicas que demandam acompanhamento por maior período, prevê que o profissional realize consulta presencial em intervalos não superiores a 180 dias.

Quais os benefícios?

De acordo com a diretora de Telemedicina e Saúde Digital, Renata Zobaran, entre os principais benefícios com a utilização dessa modalidade de evento, estão a ampliação do acesso; maior facilidade e comodidade, principalmente para alguns grupos – como pais com filhos pequenos ou idosos com restrição de mobilidade. Além disso, colabora com a redução de filas, principalmente no SUS.

— Muitas triagens que estão aguardando meses ou anos numa fila podem ser resolvidas por telemedicina. Ainda, há economia para todo o ecossistema. Os pacientes não gastam em transporte, combustível, tempo e risco com viagens e deslocamentos; profissionais da saúde podem exercer sua profissão de diferentes locais, sem precisar pagar aluguel de consultório, taxas, entre outros — elenca Zobaran.

Telessaúde com o D24h

Pacientes de todo o país podem ser atendidos por profissionais capacitados que são referência nessa modalidade. O D24h atua no mercado com diferentes serviços de telessaúde, incluindo a telemedicina. As soluções de saúde do D24h estão numa única plataforma, e em um único prontuário, o que facilita um cuidado integral do usuário. A empresa conta com sistema próprio multicanais, atuando com envios de SMS e whatsapp, chat, ligações 0800 e videochamada.

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Expansão dos serviços

Existem públicos que ainda estão desassistidos pela saúde digital, assim como profissionais de saúde que podem ampliar sua atuação. Neste sentido, o D24h já trabalha com planos de expansão. — Acredito que a ampliação de serviços é fundamental, visando atender a uma demanda da sociedade e do público consumidor — afirma o CEO do D24h, Luiz Fernando Kreibich da Costa.

Hoje em dia, para muitas pessoas, os planos de saúde possuem alto custo, além dos custos e tempo de deslocamento, e do tempo para agendamento e espera para o atendimento. Com a telemedicina, essa fatia da população pode ser assistida junto com sua família, de forma simples e rápida, sem esperas, pelo celular.

Outro exemplo disso, são as soluções para atender o público 60+, as gestantes e seu contexto familiar. Ambas as condições são exemplos claros de mudança nos últimos anos, devido à longevidade e as novas configurações familiares, respectivamente. — Estamos cada vez mais incorporando tecnologia nas jornadas de atendimento propostas — completa Luiz.

Saiba mais sobre os serviços oferecidos pelo D24h.

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