Florianópolis está entre as cidades do país que mais atraem nômades digitais e os motivos são simples: a diversidade de pessoas, a boa infraestrutura para o trabalho remoto, a vocação tecnológica e inovadora da capital catarinense e, principalmente, as variadas opções de lazer junto à natureza.
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Mas não é só isso, a Ilha da Magia também oferece a possibilidade de viver em comunidade e estabelecer conexões reais em um conceito de moradia compartilhada que vem conquistando quem leva a vida nômade mas não quer se sentir sozinho.
Bem-estar e a redução da solidão
Embora o termo coliving não seja novidade em outros países, esse tipo de empreendimento ganhou mais força após a crise da pandemia acarretar uma série de consequências emocionais na maioria das pessoas.
Segundo a 11ª edição da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-11), em 2021, com a pandemia, até 63% da população pode ter desenvolvido quadros de ansiedade.
Considerando a rotina de quem trabalha de forma remota, sem uma base fixa e sem laços afetivos próximos, esse índice de ansiedade pode ser preocupante. É por isso que o modelo de habitação proporcionado por um coliving pode ser a solução para esse tipo de profissional.
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O coliving é um tipo de moradia colaborativa onde o morador aluga o quarto e divide as demais áreas da casa com outras pessoas, como cozinha, lavanderia e áreas de lazer, por exemplo. Entre as vantagens desse modelo de habitação está o consumo colaborativo, a divisão das tarefas, assistência 24h e principalmente a possibilidade de interagir com novas pessoas e culturas, fazendo novos contatos profissionais, vivendo em comunidade.
Ainda que esse conceito de moradia seja uma tendência do mundo urbano e moderno, ele surgiu há algumas décadas. O coliving era anteriormente conhecido como cohousing, um formato de moradia onde as pessoas possuem suas casas em um mesmo terreno ou área, mas compartilham de espaços comuns para socializar.
Segundo o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022 da Fragomen, empresa global especializada em migração, é estimado que até 2035 existam cerca de 1bi de nômades digitais que, em 2022, já somam mais de 35 milhões pelo mundo. Esses dados revelam que com o crescimento expressivo desse formato de trabalho, o coliving tem tudo para se tornar o queridinho desses profissionais nos próximos anos.
Atualmente, há cerca de 23 países que adotaram vistos específicos para os nômades digitais. Entre eles, Islândia, Tailândia, Costa Rica, Grécia e Argentina. Agora, o Brasil também passa a integrar a lista.
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Para entender como anda o cenário de moradia compartilhada no Brasil, o Grupo Zap realizou um levantamento nacional. De acordo com os dados, 30%, dos brasileiros estariam dispostos a alugar no modelo de coliving. Entre as justificativas para quem aceita o coliving estão “dividir as despesas” e “aumentar a renda”.
Ao encontro desses motivadores financeiros, há também motivadores relacionados ao bem-estar e a expectativa de vida das pessoas.
De acordo com um estudo de 2018 da Cigna, quase metade dos adultos americanos (46%) se sente sozinho, e dois em cada cinco dizem que seus relacionamentos não têm significado.
Em uma recente meta-análise de 148 estudos reunidos em todo o mundo, Julianne Holt-Lunstad, professora de psicologia da Universidade Brigham Young, comparou os estados de solidão relatados pelos sujeitos com suas expectativas gerais de vida.
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Suas descobertas: Adultos socialmente isolados têm um risco 50% maior de morrer por qualquer causa dentro de um determinado período de tempo do que pessoas com conexões mais profundas.” O estudo mostra que as comunidades contribuem diretamente para o aumento da expectativa de vida.
Em resumo, os dados citados neste artigo reforçam a relevância da convivência em comunidade e os benefícios emocionais que essa experiência proporciona. Intuitivamente, o coliving pode ser a melhor opção para acolher quem optou pelo estilo de vida nômade.
Proptech de Florianópolis investe na tendência e lança serviço de coliving com gestão de comunidades
Imagine poder criar relações com pessoas que compartilham da mesma visão de mundo, vivendo momentos únicos de conexão, em que a colaboração é o que norteia o convívio coletivo com leveza e sustentabilidade. E tudo isso sem abrir mão da sua individualidade e dos seus momentos de introspecção. Afinal, a vida é para quem sabe viver e manter o equilíbrio.
Esta é a proposta da proptech Bewiki, de Florianópolis, com o serviço Behome. Em parceria com o Impact Hub Floripa, a Bewiki tem uma das estruturas de coliving mais modernas da capital e uma pessoa especialista em Gestão de Comunidades que, além de cuidar das experiências individuais de cada morador, ainda tem a incrível missão de promover encontros e atividades coletivas.
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— Este tipo de combinação, entre inovação e o olhar mais humano de um gestor de comunidades, é a melhor definição para o que Florianópolis está se transformando, enquanto ecossistema — explica Márcio Cabral, diretor de comunidades do Impact Hub Floripa.
— Um empreendimento que abraçasse essa tendência mundial de conexões e coliving, e que refletisse esse ecossistema era uma necessidade de Florianópolis. É a expressão de inovação, praticidade, e conexão e eu fico muito feliz em ver esse projeto virar realidade — Eduardo Gastaldo, sócio-fundador e CEO da Bewiki, completa.
A proptech Bewiki, que oferece a mais nova opção de coliving da cidade, a Behome, fica no coração da ilha. A rota noturna de bares e restaurantes próxima ao empreendimento, casa perfeitamente com a atmosfera profissional de grandes empresas, startups e a beleza natural de uma das mais belas capitais do país.
Descubra a Bewiki, sua nova opção de moradia.
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