O Crystal Palace, atual campeão da Copa da Inglaterra, foi expulso da Liga Europa e rebaixado para a Liga Conferência. O clube violou uma das regras da UEFA, e a vaga será assumida pelo Nottingham Forest.
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Por que o Crystal Palace foi expulso da Liga Europa
O empresário americano John Textor, dono do SAF do Botafogo, tem participação no Crystal Palace e é o proprietário majoritário do Lyon, que está classificado para a Liga Europa. Segundo as regras de propriedade multiclube da UEFA, clubes com o mesmo grupo de propriedade não podem jogar na mesma competição.
O Lyon manteve sua vaga na competição porque terminou em uma posição melhor (6º) na Ligue 1, o Campeonato Francês (6º), do que o Palace (12º) na Premier League na última temporada. A regulamentação da UEFA prevê que o time com a melhor classificação em sua liga nacional tem prioridade.
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John Textor já acertou a venda de suas ações do Crystal Palace para Woody Johnson, proprietário do New York Jets, da NFL. Os 44,9% do clube inglês foram vendidos por 90 milhões de libras (R$ 1,4 bilhão). Porém, o acordo ainda depende de autorização da Premier League e da Superliga Feminina da Inglaterra. Enquanto essa pendência não é resolvida, Textor continua como sócio do Palace.
Além disso, o empresário afirma que não tem influência nas decisões do clube, o que seria um dos itens primordiais nas regras da Uefa. O Palace deve recorrer da decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS), sediado na Suíça, em uma tentativa de anular a decisão.
— Se eu tivesse uma influência decisiva, metade dos jogadores brasileiros que acabaram de vencer o PSG no Mundial de Clubes estaria no Crystal Palace no ano que vem. Mas não vemos um único jogador da nossa rede de clubes que tenha chegado ao elenco do Palace, o que me deixa frustrado com a falta de colaboração que temos conseguido com o Crystal Palace — disse Textor, à rádio TalkSport, da Inglaterra.
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