Os dois turistas torturados após terem feito gestos associados a uma facção criminosa foram levados até uma casa de madeira abandonada e torturados no local, em Florianópolis. A informação foi repassada pelo delegado Alex Bonfim, da Polícia Civil de SC, ao portal g1. O imóvel, que fica na localidade de Canto do Lamin, no Norte da Ilha, teria sido demolido após os crimes.
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Três suspeitos foram presos na última sexta-feira (21) pelos crimes de tentativa de homicídio, tortura e cárcere privado. O caso ocorreu no dia 11 de março de 2024, de acordo com a Polícia Civil.
Os turistas eram de São Paulo e tinham 23 e 25 anos na época dos crimes. Eles foram abordados pelos suspeitos de uma facção na Praia de Canasvieiras enquanto tiravam fotos. As vítimas não tinham antecedentes criminais em Santa Catarina. Já os suspeitos tinham 19, 21 e 22 anos, e todos tinham antecedentes, conforme o delegado.
Os gestos foram associados pelos suspeitos a uma organização criminosa rival. Por conta disso, eles abordaram os turistas e fizeram eles desbloquearem os celulares para verem as fotos. Em seguida, forçaram as vítimas a entrarem em um carro de aplicativo e os levaram até um imóvel na região conhecida como Canto do Lamin, também no Norte da Ilha.
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Lá, segundo a polícia, os dois turistas foram mantidos sob cárcere privado e torturados. Uma das vítimas teve as pernas quebradas e o outro foi espancado com pedaços de madeira. Eles também tiveram os pertences roubados.
As vítimas relataram à polícia que ficaram cerca de duas horas na casa. Depois, o barraco foi demolido.