Em maio, o Stuttgart Service | Body & Paint recebeu cinco Porsches Carrera GT para revisão. Foi um encontro raro de quatro unidades trazidas em 2005 e 2006 pela Stuttgart (na época importadora oficial da Porsche no Brasil) e de uma por importação independente anos depois, quando o modelo já não era mais fabricado. São os únicos exemplares do superesportivos que rodam no País.
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A fábrica recomenda a troca de óleo do GT anualmente, com revisões bianuais independentemente da quilometragem. Na Stuttgart, o serviço padrão para todos os veículos inclui alinhamento, balanceamento das rodas, troca de óleo do motor, do câmbio, filtros de óleo e ar condicionado, fluido de freio, palhetas dos limpadores e sensores de pressão dos pneus.
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O frasco de líquido selante foi substituído e os pneus pelos novos Michelin Pilot Sport Cup 2, semi-slick, desenvolvidos para o Carrera GT, permitindo completar os 20,8 km do Nürburgring em 7min12s69, 16 segundos mais rápido que antes. Além disso, foi realizado um recall para troca dos braços de suspensão e das juntas esféricas de conexão aos eixos.
Outros serviços foram realizados em cada unidade do Porsche Carrera GT. No entanto, por terem cerca de 20 anos, alguns componentes apresentaram desgaste natural pelo tempo, como um reservatório de fluido de arrefecimento que precisou ser trocado.
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Manutenção complexa
Supercarros como o Porsche Carrera GT possuem características únicas, exigindo mão de obra especializada e ferramentas exclusivas para serviços comuns.
A retirada dos painéis do assoalho, responsáveis pela função aerodinâmica, envolve seis peças removíveis, uma das quais necessita de duas pessoas para ser retirada.
Além disso, o veículo só pode ser elevado no elevador após a instalação de apoios específicos na traseira.
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A revisão completa do carro leva aproximadamente 12 horas de trabalho, incluindo 115 serviços diferentes, ilustrando sua complexidade.
Esportivo raiz
O Porsche Carrera GT, apresentado inicialmente como carro-conceito em 2000 e lançado oficialmente em 2003, foi fabricado entre 2004 e 2006, totalizando 1.270 unidades produzidas apenas.
É um superesportivo com motor V10 de 5.733 cm³, desenvolvido a partir de um projeto da Fórmula 1, que gera 612 cv e 60,2 kgfm de torque. Isso permite acelerar de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos e alcançar 330 km/h de velocidade máxima.
Seu chassi e carroceria de fibra de carbono, com cabine aberta tipo Targa, conferem leveza e resistência, enquanto o câmbio manual de seis marchas reforça seu caráter visceral, tendo poucos auxílios eletrônicos, como ABS e controles de tração e estabilidade.
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Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial
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