Santa Catarina aplicou 83,18% das doses da vacina BCG em crianças menores de um ano entre janeiro e novembro de 2025, informou a Secretária de Estado da Saúde (SES). O imunizante protege contra as formas graves de tuberculose e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, devendo ser feita após o nascimento. O Dia Nacional de Combate à Tuberculose é celebrado nesta segunda-feira (17).
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A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e atinge principalmente os pulmões, mas pode comprometer outros órgãos. A transmissão ocorre durante a fala, tosse ou espirro de pessoas infectadas. Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente por mais de duas ou três semanas, febre no fim do dia, suores noturnos, cansaço e emagrecimento.
Somente em 2024, Santa Catarina notificou 2.339 casos novos de tuberculose, com 1.979 casos da forma pulmonar e incidência de 29 casos por 100 mil habitantes, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
De acordo com a SES, a vacina BCG deve ser aplicada após o nascimento. O imunizante protege contra as formas graves da tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar, doenças que podem ser fatais nas crianças pequenas. Aplicada em dose única, a vacina não evita todas as formas de tuberculose, mas protege contra as mais graves, que podem ser fatais em bebês e crianças.
— Identificar precocemente a doença é fundamental para interromper a cadeia de transmissão e garantir maiores chances de cura. O diagnóstico rápido e o início imediato do tratamento são essenciais para a recuperação do paciente e para a redução do risco de contaminação de outras pessoa — destaca João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).
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O tratamento da tuberculose é feito com uma combinação de antibióticos específicos e está disponível no SUS. São administrados ao longo de um período de seis meses a um ano, dependendo da forma da apresentação da doença.

