O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta quinta-feira (27) que o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, na sigla em inglês) revise todos os “Green Cards” concedidos a imigrantes de 19 países. A medida foi anunciada um dia após um ataque a tiros perto da Casa Branca, que deixou dois militares da Guarda Nacional em estado grave. Com informações do g1.
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O Green Card é o visto de residência permanente nos Estados Unidos. O documento permite que estrangeiros trabalhem e vivam no país, além de abrir caminho para a cidadania americana.
Os países afetados são os mesmos que, em junho, foram alvo de uma ordem de restrição do governo Trump. Na ocasião, o presidente proibiu a entrada de cidadãos de 12 dessas nações e impôs limites aos demais.
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Segundo o diretor do USCIS, Joe Edlow, o presidente ordenou uma reavaliação “completa e rigorosa” de todos os Green Cards de imigrantes de países considerados sensíveis. “A proteção do país e da população continua sendo prioridade. Os americanos não vão arcar com os custos das políticas irresponsáveis de reassentamento do governo anterior. A segurança dos Estados Unidos não é negociável”, escreveu ele em uma rede social.
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Além disso, Trump anunciou que vai revisar todos os pedidos de asilo aprovados durante o governo de Joe Biden, entre 2021 e 2025.
Veja os países alvos de Trump em nova medida
- Afeganistão
- Chade
- Congo
- Eritreia
- Guiné Equatorial
- Haiti
- Irã
- Iêmen
- Líbia
- Mianmar
- Somália
- Sudão
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
Ataque nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o atirador que baleou dois militares nos arredores da Casa Branca, nesta quarta-feira (26), é um imigrante afegão. O homem entrou no país em 2021 e foi preso após o ataque.
Rahmanullah Lakanwal tem 29 anos e, de acordo com a Reuters, chegou aos EUA com um visto especial destinado a afegãos que auxiliaram o governo americano durante a guerra — benefício concedido a pessoas consideradas vulneráveis a represálias do Talibã após a retirada das tropas americanas do país em 2021.
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Os dois soldados atingidos por ele estão em estado grave. Os militares fazem parte do contingente mobilizado pelo presidente Donald Trump em agosto para patrulhar Washington.








